29 de fev. de 2008

Festa da Helô - 6 de março

24 de fev. de 2008

Mídia esconde o bloqueio a Cuba

Altamiro Borges *


Adital -Excitada com a decisão de Fidel Castro de deixar a presidência do Conselho de Estado de Cuba, a mídia hegemônica tem adotado uma pauta esquizofrênica. Num ritual macabro, ela promove o "obituário precoce" do líder revolucionário, como que torcendo por sua morte; ao mesmo tempo, ela faz especulações sobre a chamada "transição" na ilha, apostando na introdução da "economia de mercado" e da democracia burguesa. Do ponto de vista jornalístico, pouco se aproveita. São mais opiniões ideologizadas do que informações. Tanto que a mídia procura esconder os efeitos nefastos do criminoso bloqueio econômico a Cuba, que completa 46 anos neste mês de fevereiro.

Em fevereiro de 1962, o presidente John Kennedy, do Partido Democrata, baixou o decreto 3.447 impondo o "embargo total" à ilha rebelde. Na prática, a medida tornou oficial o cerco deflagrado logo após o histórico triunfo da revolução, em janeiro de 1959. De lá para cá, todos os governos dos EUA só radicalizaram tais medidas - a exemplo da Lei Torricelli (1992) e da Helms-Burton (1996). Com a sua doutrina da guerra infinita contra o "eixo do mal", o torturador George Bush endureceu o bloqueio e patrocinou várias operações terroristas contra o regime cubano. Todas estas ações atentam contra o Direito Internacional e desrespeitam recorrentes decisões da ONU.

"Política de genocídio"

O desumano bloqueio a Cuba causa enormes sacrifícios a este heróico povo e merece a repulsa indignada dos setores progressistas da humanidade - o que não inclui a mídia venal! Segundo o Relatório Anual sobre o Bloqueio, até 2005 o prejuízo econômico direto já ultrapassava US$ 82 bilhões, com uma média anual de perdas de 1.782 milhões de dólares. "Essa cifra total não inclui os mais de US$ 54 bilhões imputáveis aos danos diretos ocasionados pelas sabotagens e ações terroristas estimuladas, organizadas e financiadas pelos EUA, nem o valor dos produtos deixados de produzir ou os prejuízos derivados das onerosas condições creditícias impostas a Cuba".

Na avaliação do governo cubano, o longo bloqueio representa "uma política de genocídio, em virtude do artigo II da Convenção de Genebra para a prevenção e sanção do crime de genocídio, de 9 de dezembro de 1948. Não há norma do direito internacional que justifique o bloqueio em tempo de paz. Nesse sentido, a ilha é alvo da guerra econômica". Em decorrência destas medidas arbitrárias, Cuba não pode exportar nenhum produto para os EUA e nem receber turistas deste país. Também não tem acesso a créditos e nem pode usar o dólar em suas transações comerciais. Os navios e aviões cubanos são terminantemente proibidos de ingressar na "pátria da liberdade".

Agressão extraterritorial

Visando asfixiar economicamente a ilha, a política de cerco dos EUA tem caráter extraterritorial. Ela impede importações de firmas ianques instaladas em outros países e sanciona investimentos estrangeiros em Cuba. A Lei Torricelli suspendeu as importações procedentes de subsidiárias estadunidenses em outros países, que chegavam, em 1991, a US$ 718 milhões. Prova desta ação desumana do "império do mal", a maior parte destas importações, cerca de 90%, era constituída por alimentos e medicamentos. A lei também fixou que um navio de outro país que atraque em Cuba só pode ingressar nos EUA depois de seis meses e mediante uma permissão especial.

Já a Lei Helms-Burton estabeleceu sanções para os "atuais e potenciais" investidores em Cuba. O país é obrigado a pagar adiantada qualquer importação, sem a possibilidade de obter créditos financeiros, inclusive dos bancos privados. Além disso, a venda e o transporte de mercadorias só podem ser realizados através da obtenção de licenças especiais a cada operação. Cuba não pode utilizar sua própria frota mercante para realizar esse transporte, sendo forçada a recorrer a navios estrangeiros. Essas restrições arbitrárias atingiram duramente a importação de produtos médicos, inclusive com a proibição da venda de equipamentos com tecnologia avançada.

Cortejo macabro dos gusanos

Apesar deste desumano e brutal cerco, o heróico povo cubano resistiu e resiste no seu projeto de construção de uma pátria livre, soberana e socialista. Mesmo após a débâcle do bloco soviético, que agravou os danos econômicos, a ilha rebelde se manteve na sua trilha revolucionária. Vários fatores ajudam a explicar esse feito glorioso: as históricas conquistas sociais da revolução; o forte sentimento antiimperialista do povo cubano, retroalimentado pelas ações terroristas dos EUA; a ampla rede de organizações revolucionárias; e o indiscutível carisma de Fidel Castro.

Este último fator é que explica a enorme excitação recente do governo, da burguesia e da máfia cubana dos gusanos (vermes) nos EUA. Desde meados de 2006, quando Fidel Castro teve que ser hospitalizado, que os anticomunistas realizam festas macabras nas ruas de Litle Havana, em Miami. Este instinto assassino sempre esteve presente nas ações terroristas contra o presidente cubano e mesmo nas declarações de reacionários ianques. Numa entrevista ao jornal Miami Herald, a senadora republicana Ileana Lehtinen chegou a sugerir que se acelerasse a morte do líder revolucionário. "Há centenas de formas de se matar o enfermo Fidel Castro". Agora, com o anúncio da pretensa "renúncia", a direita mundial e sua mídia venal voltam a ficar ouriçadas.

[Autor do livro "Venezuela: originalidade e ousadia" (Editora Anita Garibaldi, 3ª edição)].

http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=P

22 de fev. de 2008

Guru do software livre estará no fisl9.0


John “Maddog” Hall, considerado guru do software livre por ser um dos maiores especialistas do mundo na área, confirmou presença na nona edição do Fórum Internacional Software Livre – fisl9.0, que será realizado nos dias 17, 18 e 19 de abril, no Centro de Eventos PUCRS, em Porto Alegre. Maddog é um dos palestrantes internacionais confirmados para o fisl.


O guru, que se dedica a viagens pelo mundo para difundir o Linux e os programas licenciados como Software Livre, vem ao Fórum falar sobre o cenário atual do software livre na palestra "Fun and Software Livre! - Return of the Jedi!". O objetivo da palestra é resgatar alguns aspectos do mistério e da empolgação dos primórdios do software livre, comparando e mostrando de forma divertida o que pode ser feito para trazê-los de volta aos dias de hoje.

Mais informações sobre o fisl9.0 no site www.fisl.org.br.

Saiba mais

Desde 1995, Jon "Maddog" Hall é diretor-presidente da Linux International, associação sem fins lucrativos patrocinada por empresas de grande relevância internacional na área de Tecnologia da Informação. A Linux International, com sede nos Estados Unidos, tem por objetivo apoiar a adoção do sistema operacional Linux. Após ter feito mestrado em Ciência da Computação e estar atuando há mais de 30 anos na área de informática ele se dedica a viagens pelo mundo para difundir o Linux e o Software Livre.

20 de fev. de 2008

Teto pintado em "Sala para fumantes". Genial


Enviado pelo amigo Luís Carlos Vaz

19 de fev. de 2008

A turma da incubadora tecnológica da ATES é 10

Hoje tinha um calor bastante intenso na sede da ATES. Era a segunda aula com os jovens da incubadora Tecnológica. A turma é 10. veja uma breve matéria sobre o trabalho que estou desenvolvendo no blog da ates em Jovens da Incubadora da ATES estudam Design Gráfico em Software Livre

11 de fev. de 2008

10 de fev. de 2008

Eduardo Guimarães: ONGs, a bola da vez

A falta de seriedade no trato dos assuntos de interesse público pelo jornalismo politicamente engajado gera factóides que sucedem-se e desaparecem no espaço de semanas. Só para ficarmos em exemplos recentes, assuntos que provocaram catarse na opinião pública — e que chegaram a influir perniciosamente na vida das pessoas — viraram pó, tomaram chá-de-sumiço, escafederam-se do noticiário, porque não passavam daquilo que já disse, factóides.

Por Eduardo Guimarães, no Cidadania.com

Há poucos dias, inflaram movimentos episódicos da Bovespa que geraram queda nas cotações por conta do alarmismo midiático, que produziu (poucos) ganhadores e (montes de) perdedores por conta da crise econômica americana. A oposição e a mídia esfregaram as mãos, antevendo menor crescimento da economia e do emprego, o que lhes permitiria, oxalá, chegarem a 2010 com discurso para enfrentar a sucessão presidencial.
Apesar dos reiterados desmentidos das autoridades federais, fabricou-se um "apagão" de energia elétrica que viria no futuro próximo. Diante do aprofundamento posterior e tardio da mídia num assunto técnico que ela tratou com viés político, o tal "apagão" deixou de ser "noticiado". Mas o que mais evidencia a irresponsabilidade desvairada da mídia é a epidemia imaginária de febre amarela vendida ao país como sendo real, o que fez dezenas de pessoas serem internadas por overdose de vacina contra a doença e chegou a matar algumas. Cadê a contagem das vítimas fatais? Cadê a contagem de pessoas com suspeita de terem contraído a moléstia? No último golpe do vigário midiático, o dos cartões corporativos, mídia e oposição deram com os burros n’água. A persistência no assunto e as comissões parlamentares de inquérito já assustam mídia e oposição, pois a investigação profunda do assunto rebaterá nos gastos nababescos da era FHC, na era dos Romaneé-Conti, da chef de cuisine do ex-presidente tucano, Roberta Sudbrack, e em poucos dias também esse caso irá para as calendas.
Então, que tal nos anteciparmos em relação ao próximo golpe?
Um passarinho, que trabalha na editora Abril, telefonou-me para avisar que o próximo passo da mídia oposicionista e de seus mentores tucanos e pefelistas será a polêmica das ONGs.
Essa banalização do jornalismo investigativo é o que de pior pode acontecer ao país, no que concerne à necessária fiscalização da imprensa sobre os governos. Esse tipo de jornalismo é necessário em qualquer democracia digna do nome, mas, no Brasil, está se equiparando à fábula de Pedro e o Lobo, na qual um garoto que dava alarmes falsos sobre a fera, quando ela apareceu de verdade ninguém acreditou nele.

9 de fev. de 2008

Hoje é o aniversário do PT

Mário Pedrosa, Olívio Dutra e Lula no Colégio Sion.
Em 1980, mais de mil pessoas, sindicalistas, intelectuais, líderes rurais e religiosas, aprovam no colégio Sion, São Paulo, manifesto de fundação do Partido dos Trabalhadores.

7 de fev. de 2008

Um dos vídeos de campanha de OBAMA

Samba da Telles 2008

Samba da Escola General Telles 2008
"A Telles canta São Lourenço Pêrola do Sul, do Sol, e de todas as paisagens"
Compositores: Dico e Dulinha do Cavaco

Hoje a Várzea canta em homenagem/
Exaltando a terra do sol/
Que vem ponteando a história/ Enriquecendo a cultura/
E a bravura desse povo lutador/
Na terra dos Arauxanes afastados pela luso ocupação/
Do sobrado às charqueadas/ Do Rio Grande de São pedro à ascensão/
O negro/
A mão forte que trabalha/
Raiz marcada num batuque original/
Nas águas da liberdade/
De Garibaldi belo porto natural.

Tem festa no boqueirão tem míssa/
La da capela o povo segue a proscissão/
Do imigrante pomerano grande contribuição/
Aqui tá bom tem casamento de alemão/
Foi presciso navegar, desbravar, progredir/
Dançar no baile do Kraval/
Cuidar das flores nos jardins/
Grandes mestres construtores/
No reponte eu vou cantar/
E a Tellesirmanada a São Lorenço/
Te convida a Viajar/
Pelos caminhos pomerano e farropilha/
Num belo encontro da cultura popular.

Meu barco vermelho e branco navegou pelas ondas da folia flutuou/
No rufar da bateria avisou/
Sou lourenciano, eu sou Telles meu amor.