31 de jul. de 2007

Banda Larga - GIlberto Gil

Ministro Haker da contracultura difunde os ideais Linux

MILÃO - O ministro da Cultura, Gilberto Gil, que está na Itália para apresentações de sua nova turnê mundial Banda Larga, dedicada às novas tecnologias e ao problema de acessibilidade à propriedade intelectual, declarou ontem que "a cultura como um todo e principalmente a música devem se tornar livres e compartilháveis, assim como o software Linux".
Não por acaso, cada concerto da nova turnê é aberto por uma voz que diz: "Pede-se aos senhores espectadores para que filmem e fotografem o show e para que o baixem no site de Gilberto Gil".
"Estamos em uma fase de continua evolução. Não se pode pensar em defender o existente. É necessário procurar novos modelos, novas definições de direitos autorais e novos modos de remunerar os artistas", explicou Gil, que se apresentara depois de amanhã no festival latino-americano de Assago, cidade da província da Lombardia, região norte da Itália. "Não sou eu que digo isso, mas um vasto número de opiniões que aprendi a conhecer, sobretudo quando me tornei ministro e comecei a intermediar os pedidos da sociedade civil e as posições oficiais do Governo, sancionador das leis".
Para compensar as gravadoras e os artistas pela perda dos direitos autorais, procurando também evitar que quem baixa bens de propriedade intelectual pela rede venha a ser acusado de crime, Gil já tem em mente um modelo: "O Linux é um software livre e aberto, para cujo desenvolvimento contribuem milhões de pessoas em cada parte do mundo. Ninguém paga para tê-lo, mas pode-se contribuir para melhorá-lo, tanto que atualmente, nos estúdios de Hollywood, 70% dos computadores utiliza a plataforma Linux para a realização de efeitos especiais, pois se mostra mais confiável".
Perguntado se o mercado musical, uma vez desligado da industria fonográfica e das exigências de lucro, poderá se desenvolver neste caminho, Gil respondeu: "É cedo para dizer, pois vejo os movimentos atuais, e não o futuro. Este depende do quanto será intenso o movimento social que surgirá voltado a essas novas possibilidades".
Para as novas tecnologias, "necessárias para o desenvolvimento e a mudança", Gil dedicou também sua música Banda Larga, cujo vídeo-clipe foi filmado dentro de sua própria casa, com um telefone celular, pelo cineasta Andrucha Waddington, e difundido posteriormente pela internet (assista aqui).
Na cozinha, entre geladeiras cobertas de imãs e amigos reunidos ao redor de uma mesa, o "Ministro da Contracultura" - como foi recentemente definido pelo jornal britânico The Guardian - canta sobre novas tecnologias, internet e YouTube.
Uma música que é um verdadeiro manifesto da cultura digital e da informação democrática, já que, segundo Gil, "como antes necessitávamos de ferrovias e estradas, hoje todos precisamos de banda larga".

29 de jul. de 2007

O som instrumental e as cordas intuitivas de Celso Krause no Palco MP3

Celso Krause apresenta seu trabalho no Palco MP3. Entre as canções estão Agosto, Arabesque, Insigh, Grande Hotel, Bah Loucura, Acid, Estourando Pipoca e outras não menos importantes. "Escolhi algumas musicas entre meus 4 cds gravados para colocar a disposição" comenta Krause que oportuniza aos internautas escutarem inclusive, faixas inéditas do seu trabalho através do palco mp3, que é espaço para o músico alternativo.
A história de Celso Krause remonta a década de 80 com estudo e atuação na cena musical. O som instrumental de Krause com suas cordas intuitivas, apresentam qualidade e talento ao mesmo tempo que convidam para viajar no mundo da imaginação fértil, característica típica dos ouvintes instrumentais.
A diversidade temática dos trabalhos, fazem que a viajem de uma música, se amplifique e se alterne quando escutamos o resto da sua obra.
Entre os vários grupos formandos com a presença de Celso Krause destaca-se o Fenemê com atuação durante os anos 90, composto na época por Carlos Ferreira (violão), Maurício Veiras (bateria), o paulistano Alex Chagas (baixista), Eduardo Varela (pianista), Daniel Zanotelli (saxofone e flauta) e Renato Gervini (compositor e percussionista).
Em outra formação mais recente, O Fenemê conta com Ênio Sieburger (percussão) e Daniel (sax alto).
As músicas "Estourando Pipoca" e "Beba do Blues" são do último cd independente de Celso Krause intitulado "Bossa'n'dombe".
Para adquirir mais informações e escutar o trabalho de Celso Krause acesse http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/celsokrause/

23 de jul. de 2007

22 de jul. de 2007

A cobertura criminosa da tragédia (do portal vermelho)

Em 68 anos de vida, e muitas décadas de jornalismo pelo mundo afora, jamais havia testemunhado cobertura tão politizada (e vergonhosa) de uma tragédia. O caso do vôo 3054 deverá, no futuro, servir aos professores de comunicação como uma anti-receita de conduta em casos dessa natureza.

por Mauro Carrara*

Até agora estou estarrecido com a edição maquiavélica do Jornal Nacional, na noite de 18 de Julho. A dor e o desespero das famílias foram transformados em uma peça de propaganda eleitoral. Apresentou-se a comoção, a "prova" sugerida e o "culpado" por tudo.
Ultimamente, sempre que há mutreta e grave manipulação dos humores nacionais, verifica-se sempre a participação de um mestre oculto: o Sr. Ali Kamel, poderoso demiurgo das sombras a serviço das Organizações Globo. Na revista Veja e no jornal O Globo, esse homem de comunicação foi adestrado para a função que hoje executa com inegável competência: instaurar a desconfiança e destruir imagens públicas.
Na quarta-feira, ainda que sobrassem indícios de que o acidente não tinha sido causado por problemas na pista de Congonhas, todos os telejornais da Globo insistiram na teoria. Depoimentos dissonantes, como o do professor Duarte, da UFRJ, foram grosseiramente limados, desemoldurados, para quem não fossem compreendidos e assimilados pelo público.
A edição do Jornal Nacional de 18/07/2007 deve ser gravada e guardada. Em termos de distorção nada fica a dever àquela que reproduziu seletivamente trechos do último debate eleitoral de 1989. Mostrou gente desesperada, e arrancou lágrimas, até deste jornalista acostumado a ver o sofrimento humano. Em seguida, rumou para Brasília, a indicar solenemente o "culpado".
Num trecho hard-core colocou na tela, como inquisidores impolutos, o rei das menininhas do Amazonas, senador Arthur Virgílio, e o sai-de-finho Raul Jungmann, que até agora não explicou a história do desvio dos R$ 33 milhões no Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Não estranhamente, o Jornal Nacional de Ali Kamel desconsiderou duas entrevistas fundamentais à compreensão das causas do acidente: uma do presidente da TAM, Marco Bologna, e outra do superintendente de engenharia da infraero, Armando Schneider Filho. Motivo evidente: ambos descartaram a ausência do grooving como causa do acidente.
No momento da exibição do Jornal Nacional, o planeta bem informado já sabia de outros detalhes fundamentais à explicação da tragédia. O avião havia percorrido a pista numa velocidade quatro vezes maior que o padrão na aterrissagem. Meu sobrinho me disse que seria como se alguém entrasse a 100 km/h no drive-thru do Habib’s. O assunto também foi ignorado pelo JN. E por quê? Porque provocava fissuras no denso muro da tese vigente.
Logo depois da tragédia, a Rede Globo de Televisão expediu seu "parecer técnico" determinando a causa da tragédia: a ausência das ranhuras na pista. Segundo esse raciocínio, a responsabilidade seria da Infraero e, por tabela, do Governo Federal. Conclusão final da Rede Globo e de Ali Kamel, repassada insistentemente a todos os brasileiros: Lula matara 200 pessoas!
Como referência de informação, a Rede Globo contaminou o resto da cobertura, influenciando todas as concorrentes e oferecendo munição a todos os articulistas anti-governo, de Norte a Sul do Brasil. De Daniel Piza, do Estadão, a Eliane Cantanhêde, da Folha de S. Paulo, todos se puseram a incriminar o Governo Federal.
A bola de neve, ou de fogo, inflamou internautas em todo o País, e não somente estes, posto que gente na rua repetia nos pontos de ônibus e nos botecos a tese do "grooving" e do Lula assassino.
Causa mais estranheza a rapidez com que a Rede Globo montou seu discurso acusador, logo convertido em "reconstituições por computador" que indicavam uma suposta derrapagem. Foi rapidíssima no gatilho e evitou que qualquer outra hipótese ganhasse força.
Durante dois dias, pouca gente questionou essa teoria. Quem já pousou em Congonhas sabe que uma "derrapagem" não levaria o avião para o outro lado da Avenida Washington Luís.
A Rede Globo de Televisão, de Ali Kamel, construiu, portanto, aproveitando-se da tragédia, uma poderosa peça publicitária eleitoral. Manipulou, distorceu, comoveu e incitou o ódio contra o Presidente da República. Por vezes, sutilmente; por vezes, com agressividade.
Cabe ao povo brasileiro decidir, na próxima renovação de concessão, de que maneira se pode coibir a utilização do corredor público de ondas para fins eleitoreiros, ou golpistas.

* Incrível é que William Bonner, com seu pragmatismo bonachão, aparentemente não percebeu nada disso.

21 de jul. de 2007

AUTO-RETRATO NA SALA DE FAX - ALEX CABISTANI


I - "Ensaios mil e agora este improviso.../ A história é fútil, mas a casa é cheia.../ Os contra-sensos turvam meu juízo.// O que será menos falso afinal:/ A minha tristeza dissimulada/ Ou esta alegria profissional?!" Inauguração;
II - "Mas essa dor na consciência de quem/ Não engole livros por pressão vã.../ Faria Mestrado em Protelações/ Se eu morresse amanhã!" (...) Flauta Doce;
III - "Eras linda como um anjo,/ Agora não lembro mais./ Não guardei nenhuma foto,/ Sonhei nós dois imortais./ O teu endereço eu tenho,/ Mas tu não moras mais lá..." Acontecer;
IV - "Voltei pra casa descalço./ Troquei um sonho deserto/ De laranjas não provadas/ Por rosas embriagadas/ De um beijo alcoólico a três." Amaro;
V - "Bíceps/ tórax/ cóccix/ sexo/ ficções./ Animal desejo de ser gente.// A adolescência é um estado de espinhas." Tardes de Primavera;
VI - "Eu não provei de vosso vinho,/ De vossos canapés azinhavrados,/ Não mendiguei lassos prefácios nem orelhas,/ Não masturbei vossos lingotes mal lavrados./ Eu não confraternizei./ Fui antipático. Anti-séptico. Anti-society./ Não arrotei vosso peru brindando Sprite." (...) Ouropel;
VII - "Quando pequeno,/ Era uma criança sem graça./ Com o tempo, as coisas mudaram:/ Hoje sou um adulto sem graça." Metamorfose;
VIII - "Morreu implorando por um abraço,/ Sufocado pelo excesso de nada,/ Num ritual de dor solitário e drástico./ Pobre garoto urbano!/ Seus companheiros eram de plástico,/ E seus universos, de pedra..." In vitro;
IX - "Não sintam muito. Não lamentem./ Eu tenho o respaldo dos deuses./ Andarilho errante/ Nesta marcha acertada.// Sobre paralelepípedos/ Sobre o musgo da História/ Eu vou fazendo/ A minha história." Errante.

18 de jul. de 2007

projetar soluções originais e de baixo custo para os 90% da população mundial que não tem acesso à infra-estrutura básica.

Noventa por cento da população total do mundo de 6.5 bilhões de pessoas não tem acesso à maioria dos produtos e serviços que os países desenvolvidos têm com facilidade. 5,8 bilhões de seres humanos não têm acesso regular a alimentos, água limpa, transporte, saúde ou moradia. O projeto “Design for the Other 90%” explora um movimento crescente entre designers, engenheiros, estudantes, professores, arquitetos e empreendedores sociais, cujo objetivo é projetar soluções originais e de baixo custo para esses “outros 90%.” Com parcerias locais e globais, os indivíduos e as organizações estão encontrando maneiras originais de superar os desafios básicos da sobrevivência humana, trazendo progresso para as populações mais pobres e marginalizadas do mundo todo.

Retirado de http://other.cooperhewitt.org/about/

16 de jul. de 2007

Decifrando o mistério das vaias a Lula

Saiu tudo conforme o planejado. O operário Luiz Inácio Lula da Silva foi vaiado e passou pelo maior constrangimento público de seus quatro anos e meio na presidência. A solenidade de abertura dos jogos Panamericanos seguiu à risca o roteiro definido pelo "comando central", o mesmo que controla toda a campanha de mídia contra o Governo Federal.
No Rio desde quinta-feira, dia 12, procurei descobrir se e de que maneira foi arquitetado o plano de humilhação. Conversando muito aqui e ali, com jornalistas, políticos e gente do povo, levantei 14 informações que futuramente poderão ser úteis à reconstituição histórica do episódio.
1) Havia mais de um mês, já se falava numa "recepção" diferenciada a Lula na festa de abertura do Pan. O assunto era comentado com freqüência na Avenida Alfredo Baltazar da Silveira, no prédio da Secretária Municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro.
2) Há cerca de três semanas, esse foi supostamente o tema de uma reunião entre Marcelino (que deve ser o D'Almeida), Moacyr (que deve ser Barros Bastos) e Gustavo Coimbra Coelho Cintra, na sede do Recreio dos Bandeirantes.
3) Estranho é que, no dia seguinte, o assunto voltou à baila num encontro entre Coelho Cintra e as senhoras Ágata Borges de Castro e sua lugar-tenente, Cecília de Moraes. Na secretaria especial de comunicação, gerou-se uma turbulência. Era preciso recrutar gente para um serviço especial.
4) No mesmo dia, na Rua Afonso Cavalcanti, apareceu o Sr. Alexandre da Fonte, do Riocentro, disposto a ajudar no que fosse necessário. Tinha uma lista de voluntários para ajudar nos serviços extras - relação que circulou por mais de um departamento.
5) Dias depois, noutra secretaria, ouviu-se exatamente a mesma coisa. Os preparativos para a recepção a Lula tinham de ser especiais. O Sr. João Marcos de Alburquerque pediu, então, uma reunião com o pessoal do COB, que se deu no dia seguinte. Carlos Arthur Nuzman, sabe-se, recebeu Albuquerque para tratar do assunto. Não se saber exatamente sobre o que falaram.
6) Consultado sobre o assunto, na época, o responsável pela imprensa do Comitê disse apenas tratar-se de "assunto político", não diretamente ligado aos preparativos para o Pan.
7) Estranho é que, em todo canto, o assunto "recepção a Lula" era ouvido. Há três semanas, esse mesmo assunto foi suposto tema de uma reunião do Relações Públicas Roberto Falcão com um grupo de publicitários paulistas, capitaneados por um certo Fabra e um incerto "Catchola", que apresentou uma série de desenhos do estádio, com destaque para as arquibancadas. Que se saiba, esses homens de propaganda não faziam parte do grupo de trabalho.
8) No mesmo dia, o tal Fabra esteve por horas com o Sr. Ali Kamel, diretor-executivo de jornalismo da Rede Globo e colunista de O Globo. Oficialmente, segundo a agenda do bam-bam-bam global, o assunto foi o Pan do Rio.
9) Há quinze dias, o tal Fabra teria novamente aparecido na sede do COB. Outro participante da reunião, segundo fontes confiáveis, foi um tal de Saulo Romay. Bendito Google. Vem a calhar que o sujeito é algo como representante da juventude do PSDB no Rio de Janeiro. O que teria ele a ver com a organização do Pan? É um mistério que perdura.
10) Nesse mesmo dia, coincidentemente, houve uma reunião especial entre os coordenadores dos voluntários do Pan. Cerca de 16 pessoas estiveram presentes. Ao fim, foram avisadas sobre um treinamento especial, que ninguém ainda sabe do que se trata.
11) Dia 2 de Julho. Informalmente, é criado - sabe-se lá por quem - um grupo de setenta voluntários, para serviços especiais.
12) Dia 12: preparação para a solenidade. Do nada, um grupo começa a treinar uma vaia. Não se sabe para quem. Não se sabe com qual interesse. Isso ocorre por três vezes durante o ato preparatório.
13) Aparentemente, os tais 70 são estrategicamente distribuídos pelo Maracanã. Alguém protesta, antes da cerimônia. Há confusão. No portão 18, cerca de 100 voluntários são barrados. Segundo a organização, seus lugares foram provisoriamente tomadas pelo pessoal da "coordenação estratégica".
14) Dia 13 de Julho, quase meia-noite. O estudante Rogério, de 18 anos, morador em Duque de Caxias, conversa com este repórter. Reproduzo fielmente o que me foi dito: - Era mesmo para vaiar o Lula, do jeito que disseram. Uns das coordenações, do grupo, puxaram mesmo e o pessoal foi atrás. Se dois, três começam, vai todo mundo no arrastão. Tinha gente lá ontem que nem tinha participado de nada. Foi lá só para agitar mesmo. E o pessoal foi no embalo. Eu não vaiei. Fiquei quieto. Mas teve uma agitação. Se alguém filmou direito, vai ver quem é que botou fogo na galera.

Por Mauro Carrara - Jornalista
Do Blog - República Vermelha

15 de jul. de 2007

PCdoB decide romper com a CUT e o PT (Blog do Dirceu)

Uma leitura atenta da matéria "PC do B encerra casamento eleitoral com o PT", na página 13 do Globo de hoje (só para assinantes), revela que o seu título não expressa a extensão da decisão adotada pelo PC do B, apesar do presidente do partido, Renato Rabelo, deixar claro que o rompimento com o PT e com a CUT não envolve qualquer "estremecimento" com o governo Lula. Para justificar o rompimento eleitoral, Renato Rabelo, alega que a CUT está aparelhada pela Articulação Sindical do PT e que o PT prioriza o PMDB para a sustentação do governo Lula. Ou seja, os comunistas vão deixar de priorizar as alianças eleitorais com o PT, o que num sistema de dois turnos e com a possibilidade de proibição de coligação proporcional, não quer dizer muita coisa. O presidente do PCdoB admite na matéria que esse caminho poderá trazer prejuízos eleitores ao partido e torná-lo menor ainda do que é hoje, quando concorreu em coligações com o PT. É só verificar o resultado das últimas eleições quando, apesar de toda campanha midiática feita contra o PT, além de reeleger Lula, o PT foi o partido mais votado para a Câmara dos Deputados, elegeu 5 governadores, e mesmo não tendo um resultado bom para o Senado, tem 12 senadores. Já o PC do B foi muito mal votado e elegeu apenas 12 deputados, a maioria em coligações com o PT, e um senador, com total apoio do PT, sem o que não teria sido eleito.

O problema então é outro. É a falta de confiança política, de uma coalizão política entre os três partidos de esquerda, de um programa comum entre os partidos que deveriam ser o núcleo de esquerda do governo Lula. Já que com relação à participação no governo Lula ,tanto o PSB como o PC do B e mesmo o PT têm suas insatisfações e reclamam por espaço político. Mas, se analisarmos os cargos ocupados pelo PC do B, vamos ver que a legenda está devidamente representada.

O PC do B tem todo direito de escolher o caminho de rompimento com a CUT e de não priorizar alianças eleitorais com o PT. Mas a verdade é que essa decisão enfraquece ou quase impossibilita a aliança para 2010 e coloca, pelo PC do B, como inevitável a candidatura Ciro Gomes, contraposta ao PT que, todos sabemos que para vencer, terá de contar com o apoio do PT e de Lula. Isso sem falar na fragilidade do bloquinho PSB, PC do B, PDT, PMN, PHS e PRB, tanto para alianças eleitorais, já que predominarão os interesses locais e regionais, como para uma candidatura à Presidência da República.

Na verdade, o PC do B flerta com a política de apoiar o governo e fazer oposição à política econômica e disputar com o PT e a CUT. Uma decisão, no meu entender errada, e contrária aos interesses do próprio PC do B e da esquerda. Mesmo levando-se em conta os problemas surgidos com a disputa da Presidência da Câmara dos Deputados ou em eleições regionais da CUT como, na Bahia, onde os comunistas perderam para os petistas a direção regional da entidade.

Isso não basta para uma decisão tão radical e, muito menos, para o abandono das alianças eleitorais com o PT, onde o PC do B sempre foi favorecido, e muito, mesmo em detrimento de petistas. Tanto é assim que, muitas vezes, a direção nacional é que convenceu ou impôs a aliança com os comunistas. O PCdoB, hoje, não tem nada que o torne mais esquerda que o PT.

Fica então a pergunta: por que o PC do B tomou essa decisão? Não podemos aceitar que foi por causa da Presidência da Câmara ou da CUT regional, ou por mágoas e ressentimentos. Temo que seja, como já disse, uma fuga para o principal problema dos comunistas: a falta de votos.

Agora, o PC do B se apresentará para o eleitorado e para os trabalhadores com sua legenda e com sua Central Sindical. Mas isso não esconde o grave problema que temos enquanto esquerda: a ausência de um núcleo de esquerda para dar sustentação ao governo Lula, quando ele mais necessita e, pior, o risco de não existir esse bloco para disputar a sucessão de Lula.

As acusações de aparelhamento da CUT pela Articulação são ridículas. Basta olhar a situação da UNE e UBES, onde o PC do B exerce uma hegemonia ha décadas e, nem por isso, concordamos em criar outras entidades. Mas, se a moda pega e o PT decide criar outras entidades onde não tem hegemonia, e razões não faltam, estaríamos no pior dos mundos.

O mesmo vale para o outro argumento para justificar a criação do bloquinho: o hegemonismo do PT e sua relação com o Centro, ou seja, com o PMDB, que também soa ridícula, já que o PC do B sempre priorizou aliança com o PMDB. Na prática, nos primeiros 3 anos do Governo Lula, funcionou uma aliança não pública entre o PSB-PC do B- PMDB, e Aldo Rebelo só foi candidato e eleito presidente da Câmara pelo apoio de Renan Calheiros e do PMDB, além da anuência do PT e de seu apoio entusiasta em 2005.

O verdadeiro problema é que sem um bloco de esquerda com os quatro partidos - PT, PSB, PDT, PC do B, o ideal seria que o PV também participasse - a tendência natural é o PT e o presidente Lula terem que se apoiar no centro, no PMDB, PP, PTB, PR. Até porque para mudar essa política esses partidos precisam eleger 250 deputados e não os 140 que temos hoje.

Por tudo isso que tenho defendido uma reaproximação do PT com o PSB e o PC do B e uma repactuação de nossa aliança que vem desde 1989, com altos e baixos, a Frente Brasil Popular,e sua ampliação agora para o PDT e PV. Mas me curvo diante da realidade, a sucessão em 2010 e a decisão do PC do B.Só espero que ela não seja o prenúncio de uma dispersão da esquerda e possibilite a vitória de nossos adversários. Por fim, como diz o povo, espero que "Deus salve o Brasil", já que nós, mortais de esquerda, parece que estamos apostando na sorte e na fortuna.

São Paulo deverá ter aquecimento solar em novas edificações

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou projeto de lei que incorpora ao código de obras do município (lei número 11.228/1982) a obrigação da instalação de aquecimento solar em várias tipologias de edificação: residências, apartamentos, comércio, serviços e indústria.
O projeto aprovado foi enviado à Câmara pelo prefeito Gilberto Kassab e foi incorporado como substitutivo a um projeto que já tramitava na Câmara. O prefeito tem agora 15 dias para sancionar a lei, que entrará em vigor a partir da data de sua publicação.A nova lei obriga a instalação de aquecimento solar em residências unifamiliares e em apartamentos com 4 banheiros ou mais.
Residências unifamiliares ou apartamentos com até 3 banheiros precisam ser preparadas pelos empreendedores para a instalação futura dos aquecedores solares, isto é, deverão contar com instalações hidráulicas que permitam a instalação do reservatório térmico e das placas coletoras de energia solar.

Além das novas edificações residenciais, também são obrigados a terem aquecedores solares instalados as novas edificações construídas na cidade para a instalações de atividades de comércio e serviços como hotéis, motéis e similares, clubes esportivos, casas de banho e sauna, academias de ginástica e lutas marciais, escolas de esportes, estabelecimentos de locação de quadras esportivas, clínicas de estética, institutos de beleza, cabeleireiros e similares, hospitais, unidades de saúde com leitos, casas de repouso, escolas, creches, abrigos, asilos e albergues, quartéis e lavanderias industriais, de prestação de serviço ou coletivas, em edificações de qualquer uso, que utilizem em seu processo água aquecida.

Novas edificações industriais também são obrigadas a terem aquecedores solares instalados, se a atividade específica demandar água aquecida no processo de industrialização ou, ainda, quando disponibilizar vestiários para seus funcionários.

“A aprovação culmina um processo de discussão de mais de dois anos entre a sociedade civil e a Prefeitura Municipal de São Paulo, e é uma grande vitória para a energia renovável, descentralizada e sustentável”, comentou Délcio Rodrigues, pesquisador associado ao Vitae Civilis e coordenador da Iniciativa Cidades Solares.

“A nova lei representa um grande desafio para todos aqueles preocupados com a preservação do clima do Planeta e a Iniciativa Cidades Solares está pronta para colaborar com a Prefeitura e com as construtoras criando cursos para arquitetos e projetistas visando a aplicação da lei com a mais alta qualificação técnica”, comentou Carlos Faria, diretor executivo da associação de fabricantes de equipamentos solares DASOL Abrava e também coordenador da Iniciativa Cidades Solares.

“Gastamos no Brasil aproximadamente 8% de toda a eletricidade gerada para aquecimento de água no setor residencial. Os chuveiros instalados no Brasil são responsáveis por mais de 20% do pico de demanda do sistema elétrico. A lei de São Paulo, e a replicação que esperamos desta, certamente contribuirá para aliviar a pressão pela construção de novas usinas”, comentou Rodrigues. ”O aquecimento solar finalmente começa a contribuir com a preservação da biodiversidade e do clima do Planeta”, finalizou Rodrigues.


Fonte: Instituto Ethos
Data: 3/7/2007

13 de jul. de 2007

Live Earth contra o aquecimento global

No sábado centenas de milhões de pessoas de todo o mundo assistiu os shows do Live Earth contra o aquecimento global. Será que os shows vão ter um impacto? Isso depende de nós. Uma solução para o planeta vai depender de mais do que sete shows – depende de nós, milhões de pessoas de todos os cantos do planeta se unindo para pressionar nossos governos e empresas para agir também. A carta de compromisso é mais do que uma petição, ela é um comprometimento pessoal para as sete coisas simples que todos nós podemos fazer, e um desafio para os líderes nos apoiarem antes que seja tarde demais.

Leia e assine a carta. Depois espalhe para seus amigos: http://www.avaaz.org/po/global_climate_movement

Quando se trata do planeta, devemos ser mais do que espectadores. A carta de compromisso é o principal propósito do Live Earth, ela define a ação depois de discurso e mostra o que fica depois que os shows acabam.

Acrescente seu nome clicando no link: http://www.avaaz.org/po/global_climate_movement

Essa semana nós podemos atingir milhares de pessoas e chegar á todo o planeta. Vamos fazer deste movmento um movimento global imbatível. A crise climática demanda nada menos do que isso.
Com esperança,

Paul, Graziela, Ricken, Ben, Hannah, Iain, Galit e toda a equipe Avaaz


Eu prometo:

1.A exigir que meu país participe de um tratado internacional nos próximos 2 anos, que reduza em 90% a poluição responsável pelo aquecimento global nos países desenvolvidos e em mais de 50% em todo o mundo, para que a próxima geração herde um planeta saudável;

2.A assumir atitudes individuais para solucionar a crise climática, reduzindo ao máximo as minhas emissões de CO2 e neutralizando o restante para me tornar uma pessoa "carbono neutra";

3.A lutar pela suspensão da construção de qualquer gerador de energia movido a carvão, que não tenha a capacidade de reter e armazenar o CO2 com segurança;

4.A trabalhar por um aumento significativo na eficiência do uso de energia da minha casa, trabalho, escola, espaço religioso e nos meios de transporte que utilizo;

5.A lutar por leis e políticas públicas que ampliem o uso de fontes de energia renováveis para reduzir a dependência do petróleo e carvão;

6.A plantar novas árvores e me unir a outras pessoas na preservação e proteção das florestas;

7.A comprar produtos de empresas e apoiar líderes que compartilham do meu compromisso em solucionar a crise climática e construir um mundo próspero, justo e sustentável para o século 21.

10 de jul. de 2007

Nesta quarta é dia de Manifestar suas idéias

O Programa Manifesto, da Rádio COM 104,5 FM, comandado pelos amigos Virgílio e Luciano, está comemorando seis anos no ar. Aproveitam a data para lançar CD comemorativo com seis "programetes" de rádio, contando a vida de alguns personagens da história de nosso país: Zumbi, Chica da Silva, Chico Mendes, Chiquinha Gonzaga, Carlos Lamarca e Paulo Freire. O CD será lançado nesta quarta-feira, 11 de julho de 2007, a partir das 19 horas no Minifúndio Cyber Café, que fica enfrente da Faculdade de Direito da UFPel. Os "rádio-companheiros", como costumamos nos identificar na RádioCOM, saúdam a comunidade e convidam todas e todas para o aniversário dum dos programas mais importantes e antigos da COM. Programa Manifesto: Onde você manifesta suas idéias!

8 de jul. de 2007

Planejamento familiar no Brasil (artigo)

Há pouco mais de um mês o presidente Lula anunciou o programa de política Nacional de Planejamento Familiar, entre as medidas estão: anticoncepcionais mais baratos - nas farmácias credenciadas no programa farmácia popular do Brasil, ampliação da distribuição de contraceptivos, laqueaduras e também vasectomia em hospitais públicos.
O objetivo do programa é garantir o acesso a esses métodos para a população mais pobre e proporcionar a natalidade responsável. Para Lula é uma reparação e representa um salto de qualidade no papel que o Estado precisa cumprir na sociedade, pois essas medidas dão condições para as famílias mais pobres escolher quantos filhos e quando querem ter, assim como a classe média.
Para as mulheres o programa representa autonomia, pois com informação, reduz o risco de uma gravidez indesejada, a qual ela é sempre a mais prejudicada, dá controle as mulheres de tomar suas próprias decisões; o que com certeza irá diminuir o número de abortos inseguros e clandestinos que existem em nosso país, conseqüentemente irá diminuir também o número de mortes maternas.
Já para os homens, ao ser oferecido cirurgia de vasectomia representa uma divisão-tanto no planejamento como nas responsabilidades sobre a reprodução. Difundir a vasectomia, o que caracterizou a inovação nessa política, exigirá superar tabus e irá caracterizar a conscientização masculina.
O planejamento familiar é um ato consciente, é um direito de toda família, tanto classe média quanto baixa planejar se quer filhos ou não. É uma política necessária e louvável do governo para com a sociedade visando a saúde, bem estar e universalizando um direito. Enfim, uma expressão de responsabilidade com as próximas gerações.


Melina Medeiros Félix - Coordenadora do GT gênero da Ong Hoc tempore

1 de jul. de 2007

Joseph Beuys: "A revolução somos nós!"

Joseph Beuys morreu no dia 23 de janeiro de 1986, exatamente 20 anos atrás. Museus em Berlim, Munique, Düsseldorf, Bonn e Kleve dedicam exposições em homenagem a um dos mais influentes artistas do século 20.
É difícil dissociar a pessoa Joseph Beuys (1921–1986) de sua obra. Até a marca registrada deste artista-personagem de si mesmo – o chapéu Stetson ­– fazia parte de um amplo programa estético: "Neste momento, eu mesmo sou a obra de arte. Apenas insinuo uma direção no desdobramento, ou seja, indico que, nesta realização de tornar o mundo uma obra de arte, qualquer pessoa pode fazer parte, em potencial. Daí toda esta história de chapéu, que encaro como a tragicomédia da arte do nosso tempo".

"Qualquer pessoa é artista"

Com esta famosa máxima, geralmente mal entendida, Beuys se aproximava da concepção de arte do movimento Fluxus, do qual fez parte, mas também se manteve distante. A idéia era abolir a hierarquia entre artista e observador, produtor e consumidor, destacando o papel ativo e criador da recepção.
Apesar de o Fluxus europeu, cujo importante centro foi Düsseldorf, cidade onde Beuys vivia, ter optado por não incluir o público diretamente em seus happenings, ao contrário da corrente americana, o impulso era promover o observador participante a co-autor da obra. Contraditoriamente, Beuys foi um grande encenador de sua imagem como artista à parte, com sua aura messiânica, verve de pregador e iniciativa de líder político. Com uma "concepção de arte ampliada" e a idéia de "escultura social", o artista radicalizou as fortes tendências artísticas dos anos 60 que priorizavam o processo de criação e de atuação política à criação de um objeto de arte consumível.


"Os mistérios ocorrem na estação ferroviária"

O ativismo de Beuys, que a partir de 1961 assumiu a cadeira de Escultura da Academia Estatal de Arte de Düsseldorf, onde ele mesmo havia estudado, se mesclou ao movimento estudantil. Em 1967, Beuys criou o Partido Estudantil Alemão, em reação ao assassinato do estudante Benno Ohnesorg, baleado pela polícia numa manifestação em protesto à visita do xá do Irã Reza Pahlevi, em Berlim.
Contrário à submissão da educação a estruturas institucionais, Beuys começou sua guerrilha dentro da universidade onde ensinava, permitindo em sua classe alunos reprovados no exame de aptidão. Em 1972, após ocupar a secretaria da universidade com um grupo de estudantes reprovados, exigindo sua admissão, Beuys foi demitido do cargo pelo então secretário de Ciência e Pesquisa do Estado da Renânia do Norte-Vestfália e futuro presidente da Alemanha, o social-democrata Johannes Rau.


"Democracia é uma coisa engraçada"

Após uma longa disputa jurídica, onde contou com o apoio público de artistas e escritores como Gerhard Richter, Heinrich Böll e Peter Handke, Beuys foi reabilitado, reassumindo sua cadeira em 1978. A carreira política do artista prosseguiria com as candidaturas ao Parlamento da Europa (1979) e à Assembléia Legislativa da Renânia do Norte-Vestfália (1980) pelo recém-fundado Partido Verde. Sua missão educativa se expandiria com a criação da "Universidade Internacional Livre", palco de muitos de seus projetos e atuações.
Ao mesmo tempo em que propagava uma democracia de base, uma reivindicação central de agrupamentos fundados por ele, como a Organização dos Não-Eleitores (1970) e a Organização por Democracia Direta através de Plebiscito, entre outros, Beuys era criticado por seus correligionários por seu suposto messianismo, prática demagógica, intolerância e tentativa de personalizar em sua própria figura ações coletivas.


"O cosmos é o enigma; o ser humano, a solução"

Não são poucas as histórias que contribuíram para a criação da aura em torno de Beuys. Mas há uma fundamental. Nascido em Krefeld, em 12 de maio de 1921, ele optou espontaneamente por lutar na Segunda Guerra, sendo recrutado em 1940.
Em 1943, o avião de guerra onde ele fora escalado como operador de rádio caiu na Criméia, onde foi salvo por nativos. Segundo sua versão da história, considerada fantasiada por alguns, o que o salvou foi o fato de os nativos tártaros o terem coberto de gordura e enrolado em feltro.

Feltro, gordura, cobre e cera, materiais básicos na obra de Joseph Beuys, são recombinados nos mais diversos objetos, instalações e performances, ao lado de materiais perecíveis, que sujeitam o objeto de arte à transformação ao longo do tempo.
Por maior que seja a ênfase na matéria, os processos invisíveis implícitos na concepção de suas obras, derivados da alquimia e da antroposofia, atribuem um caráter ritualístico ao processo de criação artística, transferindo para o objeto uma força a ser retransmitida ao receptor.


"Arte = Capital"

Entre as idiossincrasias de Beuys está a mistura de repertórios dificilmente compatíveis, pelo menos no senso comum: simbologia cristã e marxismo, Ocidente e Oriente (uma junção cristalizada na idéia ampliada de Eurásia, presente em algumas de suas performances e instalações), mitologia celta e Fluxus, um ecletismo também evidente no repertório das suas referências históricas, teológicas e estéticas, de Ignácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, a Gengis Khan, soberano mongol, passando pelo gângster americano John Dillinger e o marco da literatura moderna James Joyce. Apesar de ter aberto caminhos fundamentais para a arte contemporânea com sua "concepção de arte ampliada", Joseph Beuys dificilmente pode ser imitado, sem que o imitador caia em epigonismo. Talvez pelo fato de o seu trabalho ser tão radicalmente uma conseqüência direta da sua pessoa.


"Minha arte é política de libertação"

"Assim como o ser humano não existe, mas tem que surgir primeiro, a arte também tem que surgir, pois ainda não existe", diz uma das máximas do artista, para quem o objeto de arte não deveria se prender a nenhuma regra apriorística ao processo de criação. "Intuição em vez de livro de receitas", diz a outra máxima.
A obra de Beuys, representada nos mais importantes museus internacionais de arte moderna e contemporânea, está em grande parte concentrada nos arredores de Kleve, no oeste alemão, onde ele viveu. O museu de arte do Castelo Moyland, nas imediações, tem o maior acervo do artista, seguido pelo Museum Kurhaus Kleve, o Block Beuys, em Darmstadt, os museus de arte de Bonn e Düsseldorf, Museu Ludwig, em Colônia, e Galeria Staedel, em Frankfurt. O museu de arte contemporânea Hamburger Bahnhof, em Berlim, abriga o arquivo de mídia do artista.


fonte: http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,1865235,00.html

Aula Inaugural do Curso de Cinema e Animação do IAD/UFPEL

O Centro de Integração do Mercosul (auditório Simon Bolívar), recebe o realizador e produtor de filmes Gustavo Spolidoro que acompanhará nesta quarta-feira, as 19h a exibição dos filmes: Outros, de Gustavo Spolidoro, 2000 (curta-metragem) e Cão Sem Dono, de Beto Brant e Renato Ciasca, produção executiva de Gustavo Spolidoro, 2007 (longa metragem). Depois vai rolar uma conversa com o Gustavo. Apareçam, é "de grátis"!


dica da amiga Andrea Schönhofen