27 de out. de 2008

Latinoware 2008 oferece diversidade de eventos

A V Conferência Latino-Americana de Software Livre - Latinoware 2008, que acontece nos dias 30, 31 de outubro e 1º de novembro, em Foz do Iguaçu - PR, será marcada pela diversidade de eventos paralelos nas instalações da Conferência.

Com ampla programação, o evento oferece uma pluralidade de assuntos e temas baseados em tecnologia livre. Confira os eventos:

Minicursos
Os minicursos e oficinas da Latinoware 2008 visam o aperfeiçoamento profissional e técnico, e a participação é mediante inscrição prévia, devido a quantidade limitada de vagas nos laboratórios.

Grupos de usuários
A organização da Latinoware 2008 disponibilizará espaços físicos para grupos de desenvolvedores e usuários de variadas tecnologias em plataforma aberta, com o objetivo de promover cooperação, compatilhamento e integração. Um desses encontros é o da Comunidade Expresso, que reúne as empresas mantenedoras da suíte de mensageria.

II Olimpíada de Algoritmo Hosnet
A Olimpíada é destinada aos estudantes de ensino técnico e busca motivar a formação de profissionais qualificados para suprir as necessidades do mercado de programação e TI. O evento é organizado pela Hostnet, em parceria com a Latinoware 2008, e a primeira etapa do concurso acontece no 31 de outubro. Além da possibilidade troca de experiência, as equipes de alunos e professores concorrem a outros prêmios.

II Olimpíada de Robótica
Durante a Latinoware 2008, será promovida a II Olimpíada Latino-Americana de Robótica Livre, que será dividida nos níveis básico e avançado. A Robótica Livre se apresenta como uma alternativa para desmistificar a robótica tradicional, adotando os paradigmas de liberdade do conhecimento e construção libertária de projetos, através de hardwares livres e plataformas abertas.

Certificação em Linux
O Linux Professional Institute (LPI) aplicará provas de certificação em sistemas GNU/Linux, durante os primeiros dias da Conferência, 30/10 e 1º/11. Os exames serão aplicados nos níveis LPIC-1 e LPIC-2. Uma vantagem da certificação LPI é a neutralidade de distribuição, pois as provas do LPI são baseadas no Linux Standard Base, um conjunto de normas que mantém a compatibilidade entre as diferentes versões e distribuições do sistema operacional.

Prêmio Latinoware de Software Livre 2008
Nos dias 30/10 e 1º/11, sistemas avançados em software livre desenvolvidos na América Latina serão apresentados durante o 2º Prêmio Latinoware de Software Livre, que busca fomentar o desenvolvimento de tecnologias livres no Brasil e compreende as universidades como um caminho ideal para a difusão da filosofia do software livre.

17 de ago. de 2008

12 de ago. de 2008

El software libre: un movimiento ideológico para la emancipación (TeleSur)


Más que una simple aplicación informática, el software libre es todo un movimiento con un enfoque ideológico. Como lo define uno de sus pioneros, Richard Stallman, se trata "de cómo organizar la sociedad y qué derechos el usuario del software merece".

Veja a matéria na íntegra no site da TELSESUR no link abaixo
http://www.telesurtv.net/noticias/entrev-reportajes/index.php?ckl=51

30 de mai. de 2008

Festa da HELÔ - 7 de junho na Original Bier

Brasil apela contra adoção de padrão da Microsoft

Da BBC Brasil
ISO e IEC decidiram adotar formato como padrão internacional
O Brasil entrou com um apelo contra a adoção do formato Office Open XML (OOXML), da Microsoft, como um padrão internacional para documentos eletrônicos.

O apelo foi enviado à Organização Internacional para Padronização (ISO, na sigla em francês) e à Comissão Electrotécnica Internacional (IEC, na sigla em inglês), os dois órgãos que aprovaram a adoção do formato como padrão em março.

Índia e África do Sul também entraram com um recurso semelhante.

Os países contrários à decisão argumentam que o processo de aprovação do padrão foi conduzido de forma apressada e os órgãos nacionais de padronização ainda não receberam a versão final do texto aprovado, mais de um mês depois do prazo estabelecido pelas regras do comitê técnico.

Delegados reunidos em um encontro em fevereiro tiveram apenas cinco dias para lidar com mais de mil mudanças editoriais e críticas ténicas apresentadas ao texto original da proposta, o que prejudicou o processo.

Os presidentes da ISO e da IEC têm, cada um, um mês para examinar o recurso e tentar chegar a um acordo com os órgãos nacionais. Se isso não for possível, os apelos serão encaminhados às diretorias dos órgãos.

A importância da adoção do OOXML como padrão deve ser reduzida, no entanto, já que a Microsoft anunciou na semana passada que não pretende fazer o Office 2007 compatível com a versão do formato adotado pela ISO e pela IEC.

Em vez disso, a empresa pretende disponibilizar um arquivo para permitir que o Office 2007 escreva e leia arquivos compatíveis com o formato OpenDocument.

27 de mai. de 2008

Adobe prepara nova versão de pacote de design digital

terça-feira, 27 de maio de 2008 14:52

BOSTON (Reuters) - A Adobe Systems, produtora dos programas Photoshop e Acrobat, iniciou nesta terça-feira testes públicos da próxima geração de seu pacote de programas gráficos, o CS4.

A companhia, que começou a vender o pacote CS3 em 2007, lançou nesta terça-feira versões beta do programa Dreamworks, de criação de páginas Web; Fireworks, de gráficos; e Soundbooth; de edição de áudio. Os softwares foram disponibilizados em caráter de teste beta no site Adobes Labs da empresa.

A Adobe ainda não começou os testes públicos de outros programas do pacote CS4, que inclui o Photoshop e o Illustrator.

A produtora não comentou quando liberará o CS4, afirmando que essa medida afetaria as atuais vendas do CS3 porque os consumidores acabariam por preferir adiar suas compras para aproveitar os novos recursos da próxima versão.

Logo Infeliz 1

Logo Infeliz 2

Logo Infeliz 3

Logo Infeliz 4

Logo Infeliz 5

Logo Infeliz 6

Logo Infeliz 7

Sete Imagens começa nesta quinta (29) com vídeo do Moviola

E-mail enviado pelo povo do Moviola: Na próxima quinta-feira, dia 29 de maio, das 18h30 às 19h30, o Theatro Sete de Abril vai estar dedicado ao cinema. Trata-se da abertura do projeto Sete Imagens, criado pela equipe do teatro, em parceria com o curso de Cinema e Animação da UFPel. A produtora independente Moviola Filmes, de Pelotas, foi convidada pela organização do projeto para comandar a noite de abertura. Será exibido o vídeo institucional Moviola Imagens, que apresenta o trabalho da produtora desenvolvido até então, mesclando entrevistas - com a equipe e com pessoas do meio - e fragmentos dos trabalhos já realizados, tanto pela produtora audiovisual quanto pelo programa Moviola da RádioCom. Após a exibição do vídeo, que dura em torno de 20 minutos, haverá um debate sobre cinema independente. Os quatro componentes do Programa Moviola da RádioCom (Cíntia Langie, Daniela Pinheiro, Alexandre Mattos e Chico Maximila), irão bater um papo com quatro profissionais sobre o cinema independente. São eles: André Macedo, Alberto Alda, Márcio kinzeski e Mário Finard.

25 de mai. de 2008

A transmissão de um conceito ideal (artigo sobre design e política)

Estamos em clima de tensão. O mundo está atendo aos rumores de uma suposta guerra entre Estados Unidos e Iraque. Manifestantes tomam as ruas em diversos países e clamam por paz e por uma solução pacífica entre os países envolvidos. Porém, o verdadeiro motivo deste confronto ninguém sabe.

O líder iraquiano, Saddam Rusen, afirma que os americanos estão "de olho" no petróleo de seu país. Já Geoge Bush, presidente dos Estados Unidos, diz que deseja combater o terrorismo mundial. Ele insiste em declarar que a guerra necessária, para acabar com o medo resultante após o atentado ao World Trade Center.

Aliás, os norte-americanos são campeões em vender a imagem de que são super-heróis e vitoriosos em todos os combates. Basta ver seus filmes e o apelo de publicidade patriótica.

A comunicação visual é o principal meio de transmissão de uma idéia. Através de apenas alguns recursos gráficos é possível expressar a idéia de um produto ou ação. Por exemplo, para transmitir a sinopse de um filme de guerra os designers utilizam a cor preta ou vermelha, imagens de armas, de sangue e tudo que consegue passar de forma rápida o conteúdo do filme.

Um site funciona da mesma forma, ele deve transmitir o conceito da empresa, comunicando o usuário, logo na primeira impressão, o que será encontrado ali. Por exemplo, ao acessar um site, o internauta deve perceber que o conteúdo é sobre dicas de culinária, e não um site de supermercado. Embora estes itens tenham em comum o assunto alimentação, eles são bastante distintos.

O que faz distinção entre os sites é o público-alvo e o conceito que a empresa quer transmitir. Tendo isso definido, basta usar a criatividade e originalidade para criar um design que se encaixe nas expectativas da empresa e conquistar novos clientes. É utilizando esta fórmula que os Estados Unidos têm conquistado aliados e inimigos. Mesmo mal intencionado, eles sabem vender uma imagem de imbatível. São tão bons nisso, que até eles acreditam que venceram a guerra do Vietnã.

Caio Cunha .::. caio@grito.com.br
Caio Cunha é webmaster de O Diário de Mogi e sócio-diretor da w2001 internet Solutions: www.w2001.com.br.

NOVO BLOG NA PARADA!

Divulgo aqui um novo blog sobre cultura
CULTURA EM PELOTAS

24 de mai. de 2008

Boate do Direito

2 de mai. de 2008

Festa da Helô - 9 de maio

20 de abr. de 2008

MANIFESTO GNU - escrito por Richard Stallman em 1985

O Que é o GNU? Gnu Não é Unix!

GNU, que significa Gnu Não é Unix, é o nome para um sistema de software completo e compatível com o Unix, que eu estou escrevendo para que possa fornecê-lo gratuitamente para todos os que possam utilizá-lo1. Vários outros voluntários estão me ajudando. Contribuições de tempo, dinheiro, programas e equipamentos são bastante necessárias.

Até o momento nós temos um editor de textos Emacs com Lisp para a escrita de comandos do editor, um depurador de código-fonte, um gerador de compiladores compatível com o yacc, um link-editor e em torno de 35 utilitários. Um shell (interpretador de comandos) está quase completo. Um novo compilador C otimizador portável já compilou a si mesmo e deverá ser liberado este ano. Um kernel inicial existe mas muitos recursos ainda são necessários para emular o Unix. Quando o kernel e o compilador estiverem finalizados, será possível distribuir um sistema GNU adequado para o desenvolvimento de novos programas. Nós usaremos o TeX como nosso formatador de textos, mas estamos trabalhando em um nroff. Nós também usaremos o X Window System, que é livre e portável. Depois disso, nós adicionaremos um Common Lisp portável, um jogo de Império, uma planilha eletrônica, e centenas de outras coisas, além de documentação on-line. Nós esperamos fornecer, eventualmente, tudo de útil que normalmente vem com um sistema Unix, e ainda mais.

GNU será capaz de rodar programas do Unix, mas não será idêntico ao Unix. Nós faremos todos os aperfeiçoamentos que forem convenientes, baseados em nossa experiência com outros sistemas operacionais. Em particular, nós planejamos adicionar nomes de arquivos longos, números de versão de arquivos, um sistema de arquivos à prova de falhas, autogeração de nomes de arquivos, talvez, suporte de vídeo independente do terminal, e talvez um sistema de janelas baseado no Lisp através do qual vários programas Lisp e programas Unix comuns possam compartilhar uma tela. Tanto C quanto Lisp estarão disponíveis como linguagens de programação de sistemas. Nós tentaremos suportar UUCP, MIT Chaosnet, e protocolos da Internet para comunicação.

GNU é inicialmente orientado para máquinas da classe 68000/16000 com memória virtual, porque essas são as máquinas mais fáceis de suportar. O esforço extra para fazê-lo rodar em máquinas menores será deixado para alguém que deseje utilizá-lo nelas.

Para evitar uma confusão horrível, por favor pronuncie a letra “G” na palavra “GNU” quando ela for o nome deste projeto.

Por que eu Tenho que Escrever o GNU

Eu acredito que a regra de ouro exige que, se eu gosto de um programa, eu devo compartilhá-lo com outras pessoas que gostam dele. Vendedores de Software querem dividir os usuários e conquistá-los, fazendo com que cada usuário concorde em não compartilhar com os outros. Eu me recuso a quebrar a solidariedade com os outros usuários deste modo. Eu não posso, com a consciência limpa, assinar um termo de compromisso de não-divulgação de informações ou um contrato de licença de software. Por anos eu trabalhei no Laboratório de Inteligência Artificial do MIT para resistir a estas tendências e outras inanimosidades, mas eventualmente elas foram longe demais: eu não podia permanecer em uma instituição onde tais coisas eram feitas a mim contra a minha vontade.

Portanto, de modo que eu possa continuar a usar computadores sem desonra, eu decidir juntar uma quantidade de software suficiente para que eu possa continuar sem nenhum software que não seja livre. Eu me demiti do Laboratório de IA para impedir que o MIT tenha qualquer desculpa legal para me impedir de fornecer o GNU livremente.

Por que o GNU será Compatível com o Unix

Unix não é o meu sistema ideal, mas ele não é tão ruim. Os recursos essenciais do Unix parecem ser bons recursos, e eu penso que eu posso fornecer o que falta no Unix sem comprometê-lo. E um sistema compatível com o Unix seria conveniente para muitas pessoas adotarem.

Como o GNU Estará Disponível

GNU não é de domínio público. Qualquer um terá permissão para modificar e redistribuir o GNU, mas nenhum distribuidor terá permissão para restringir a sua nova redistribuição. Ou seja, não será permitida nenhuma modificação proprietária (18k caracteres). Eu quero ter certeza de que todas as versões do GNU permanecerão livres.

Por que Muitos Outros Programadores Desejam Ajudar

Eu encontrei muitos outros programadores que estão excitados quanto ao GNU e querem ajudar.

Muitos programadores estão descontentes quanto à comercialização de software de sistema. Ela pode trazê-los dinheiro, mas ela requer que eles se considerem em conflito com outros programadores de maneira geral em vez de considerá-los como camaradas. O ato fundamental da amizade entre programadores é o compartilhamento de programas; acordos comerciais usados hoje em dia tipicamente proíbem programadores de se tratarem uns aos outros como amigos. O comprador de software tem que escolher entre a amizade ou obedecer à lei. Naturalmente, muitos decidem que a amizade é mais importante. Mas aqueles que acreditam na lei freqüentemente não se sentem à vontade com nenhuma das escolhas. Eles se tornam cínicos e passam a considerar que a programação é apenas uma maneira de ganhar dinheiro.

Trabalhando com e usando o GNU em vez de programas proprietários, nós podemos ser hospitaleiros para todos e obedecer a lei. Além disso, GNU serve como um exemplo para inspirar e um chamariz para trazer outros para se juntarem a nós e compartilhar programas. Isto pode nos dar um sentimento de harmonia que é impossível se nós usarmos software que não seja livre. Para aproximadamente metade dos programadores com quem eu falo, esta é uma importante alegria que dinheiro não pode substituir.

Como Você Pode Contribuir

Eu estou pedindo aos fabricantes de computadores por doações de máquinas e dinheiro. Eu estou pedindo às pessoas por doações de programas e de trabalho.

Uma conseqüência que você pode esperar se você doar máquinas é que o GNU irá rodar nelas mais cedo. As máquinas devem ser sistemas completos, prontos para uso, e aprovadas para utilização em áreas residenciais, e não devem necessitar de sistemas sofisticados de refrigeração ou energia.

Eu encontrei muitos programadores dispostos a contribuir em tempo parcial com o GNU. Para a maioria dos projetos, este trabalho distribuído em tempo parcial seria bem difícil de coordenar; as partes escritas independentes uma das outras não funcionariam juntas. Mas para a tarefa em particular de substituir o Unix, este problema não existe. Um sistema Unix completo contém centenas de programas utilitários, cada um documentado separadamente. A maioria das especificações de interface é garantida pela compatibilidade com o Unix. Se cada contribuidor puder escrever um substituto compatível para um único utilitário do Unix, e conseguir que ele trabalhe corretamente no lugar do original em um sistema Unix, então estes utilitários irão funcionar corretamente quando colocados juntos. Mesmo contanto que a Lei de Murphy crie alguns problemas inesperados, juntar estes componentes será um trabalho viável. (O kernel irá necessitar comunicação mais próxima e será trabalhado por um grupo pequeno e coeso.)

Se eu receber doações de dinheiro, eu poderei contratar algumas pessoas em tempo integral ou parcial. O salário não será alto para os padrões da indústria, mas eu estou procurando por pessoas para as quais construir um espírito de comunidade seja tão importante quanto ganhar dinheiro. Eu vejo esta como uma maneira de habilitar pessoas dedicadas a focar as suas energias totalmente no trabalho no GNU, sem que elas necessitem de uma outra maneira de ganhar a vida.

Por que Todos os Usuários de Computadores Serão Beneficiados

Uma vez que o GNU esteja pronto, todos poderão obter um bom software de sistema gratuitamente, assim como o ar2.

Isto significa muito mais do que simplesmente que todos economizarão o valor de uma licença do Unix. Isto significa que muita duplicação de programação de sistemas será evitada. Este esforço poderá ser utilizado em avançar o estado-da-arte.

O código-fonte completo do sistema estará disponível para todos. Como resultado, um usuário que necessite de modificações no sistema será sempre livre para realizá-las ele mesmo, ou para contratar qualquer programador disponível ou empresa para realizá-las. Os usuários não estarão mais à mercê do programador ou empresa que é dono das fontes e é o único que pode realizar mudanças.

Escolas poderão fornecer um ambiente educacional muito mais produtivo encorajando todos os estudantes a estudar e aperfeiçoar o código do sistema. O Laboratório de Computadores de Harvard tinha como política não instalar nenhum programa se as suas fontes não estivessem disponíveis ao público, e esta posição foi sustentada quando o laboratório se recusou a instalar certos programas. Eu fui bastante inspirado por eles.

Finalmente, o overhead de localizar o dono do software de sistema e o que se pode ou não se pode fazer com ele será aliviado.

Contratos que fazem as pessoas pagarem pelo uso de um programa, incluindo o licenciamento de cópias, sempre trazem um custo tremendo para a sociedade devido aos mecanismos obscuros necessários para se determinar quanto (ou seja, por quais programas) uma pessoa tem que pagar. E somente a polícia do estado tem poder para fazer com que todos obedeçam a esses mecanismos. Imagine uma estação espacial onde o ar tem que ser fabricado a um custo muito alto: cobrar cada "respirador" por cada inspiração pode ser justo, mas usar a máscara de gás com o medidor todo dia e toda noite seria intolerável mesmo para os que pudessem pagar a taxa do ar. E presença de câmeras de TV por todo lado para verificar se alguém tirar a máscara é ultrajante. É melhor manter a fábrica de ar com uma taxa por pessoa e eliminar as máscaras.

Copiar todo ou parte de um programa é tão natural para um programador quanto respirar, e tão produtivo quanto. Isto tem que ser livre.

Algumas Objeções Facilmente Refutadas aos Objetivos do GNU

“Ninguém vai utilizá-lo se for gratuito, porque isto significa que não se pode contar com nenhum suporte.”

“Você tem que cobrar pelo programa para pagar pelo suporte.”

Se as pessoas puderem em vez disso pagar pelo GNU mais pelos serviços em vez de obter o GNU sem o serviço, uma empresa cujo objetivo seja somente fornecer serviços para as pessoas que obtiveram o GNU gratuitamente será rentável3.

Nós temos que diferenciar entre o suporte na forma de verdadeiro trabalho de programação e simples ajuda. O primeiro é algo que ninguém pode realmente contar em receber do vendedor de software. Se o seu problema não é o mesmo de muitas outras pessoas, o vendedor irá ignorá-lo.

Se o seu negócio necessita contar com suporte, a única garantia é ter todas as fontes e ferramentas necessárias. Então você pode contratar qualquer pessoa disponível para resolver o seu problema; você não depende de nenhum indivíduo. Com o Unix, o preço das fontes coloca isto fora de questão para a maioria das empresas. Com GNU seria fácil. Ainda é possível que não haja uma pessoa competente em disponibilidade, mas este problema não será causado por contratos de distribuição. GNU não elimina todos os problemas do mundo, somente alguns deles.

Enquanto isso, o usuário que não sabe nada sobre computadores necessita de ajuda: fazer coisas para eles que eles poderiam facilmente fazer eles mesmos, mas eles não sabem como.

Este tipo de serviço poderia ser fornecido por empresas que vendem somente serviços de ajuda e reparos. Se for verdade que os usuários preferem gastar dinheiro e obter o produto com serviço, eles também estarão dispostos a comprar o serviço tendo obtido o produto de graça. As empresas de serviços irão competir em preço e qualidade, enquanto que os usuários não estarão amarrados a nenhuma delas em particular. Enquanto isso, os usuários que não necessitam do serviço poderão usar o programa sem ter que pagar pelo serviço.

“Você não pode atingir muitas pessoas sem propaganda, e você tem que cobrar pelo programa para pagar por isso.”

“Não tem sentido anunciar um programa que as pessoas podem pegar de graça.”

Existem várias formas de publicidade gratuita ou muito baratas que podem ser usadas para informar os usuários de computadores sobre algo como o GNU. Mas pode ser verdade que nós atingiríamos mais usuários de computadores com propaganda. Se isto for verdade, uma empresa que anuncie o serviço de copiar e enviar GNU por uma taxa, será bem-sucedida o suficiente para pagar pelos seus anúncios e mais. Desta forma, somente os usuários que se beneficiam dos anúncios pagam por eles.

Pelo outro lado, se muitas pessoas copiarem o GNU dos seus amigos, e tais empresas não tiverem sucesso, isto mostra que a propaganda não era realmente necessária para popularizar o GNU. Porque os defensores do mercado livre não deixam o mercado decidir quanto a isso?4

“Minha empresa necessita de um sistema operacional proprietário para obter uma vantagem competitiva.”

O GNU irá remover o sistema operacional do escopo da competição. Você não será capaz de obter uma vantagem nesta área, mas nenhum dos seus competidores será capaz. Você e eles terão que competir em outras áreas, e se beneficiarão mutuamente nesta área. Se o seu negócio é vender um sistema operacional, você não irá gostar do GNU, mas isto é problema seu. Se o seu negócio é outro, GNU pode poupá-lo de ser forçado para o negócio caro de vender sistemas operacionais.

Eu gostaria de ver o desenvolvimento do GNU suportado por doações de várias empresas e usuários, reduzindo o custo para todos5.

“Os programadores não merecem uma recompensa pela sua criatividade?”

Se alguma coisa realmente merece uma recompensa, é a sua contribuição social. Criatividade pode ser uma contribuição social, mas somente na medida em que a sociedade é livre para usufruir os resultados. Se os programadores merecem ser recompensados por criarem programas inovadores, da mesma forma eles merecem ser punidos se eles restringem o uso destes programas.

“Um programador não deveria poder pedir por uma recompensa pela sua criatividade?”

Não há nada errado em querer pagamento pelo trabalho, ou em procurar maximizar a renda de uma pessoa, desde que não sejam utilizados meios destrutivos. Mas os meios comuns hoje no campo de software são baseados em destruição.

Extrair dinheiro dos usuários de um programa restringindo o seu uso é destrutivo porque as restrições reduzem a quantidade de vezes e de modos em que o programa pode ser utilizado. Isto reduz a quantidade de bem-estar que a humanidade deriva do programa. Quando há uma escolha deliberada em restringir, as conseqüências prejudiciais são destruição deliberada.

O motivo pelo qual um bom cidadão não utiliza tais meios destrutivos para se tornar mais ricos é porque, se todos fizessem assim, todos nós nos tornaríamos mais pobres pela exploração mútua. Isto é ética Kantiana, ou a Regra de Ouro. Já que eu não gosto das conseqüências que resultam se todos restringirem a informação, eu tenho que considerar errado para alguém fazer isso. Especificamente, o desejo de ser recompensado pela minha criatividade não justifica privar o mundo em geral de tudo ou parte da minha criatividade.

“Os programadores não irão morrer de fome?”

Eu poderia responder que ninguém é forçado a ser um programador. A maioria de nós não conseguiria nenhum dinheiro pedindo na rua ou fazendo caretas. Mas nós não estamos, como resultado, condenados a passar nossas vidas pedindo na rua, fazendo caretas e passando fome. Nós fazemos outra coisa.

Mas esta é a resposta errada porque ela aceita a afirmação implícita na questão: que sem a propriedade do software, os programadores não têm como receber um centavo. Supõe-se que seja tudo ou nada.

O motivo pelo qual os programadores não irão morrer de fome é que ainda será possível para eles serem pagos para programar; somente não tão bem pagos como o são hoje.

Restringir a cópia não é a única base para negócios com software. Ela é a mais comum porque é a que traz mais dinheiro. Se ela fosse proibida, ou rejeitada pelos consumidores, as empresas de software iriam mover suas bases para outras formas de organização que hoje são utilizadas menos freqüentemente. Existem várias formas de se organizar qualquer tipo de negócios.

Provavelmente a programação não será tão lucrativa nas novas bases como ela é agora. Mas este não é um argumento contra a mudança. Não é considerado uma injustiça que caixas de lojas tenham os salários que eles têm hoje. Se com os programadores acontecer o mesmo, também não será uma injustiça. (Na prática eles ainda ganhariam consideravelmente mais do que os caixas.)

“As pessoas não tem o direito de controlar como a sua criatividade é utilizada?”

“Controle sobre o uso das idéias” é na verdade controle sobre as vidas das pessoas; e isto em geral torna as vidas das pessoas mais difícil.

As pessoas que estudaram a questão da propriedade intelectual cuidadosamente (como os advogados) dizem que não existe direito intrínseco sobre a propriedade intelectual. Os tipos de suposta propriedade intelectual que o governo reconhece foram criados por atos específicos de legislação para propósitos específicos.

Por exemplo, o sistema de patentes foi criado para encorajar inventores a divulgarem os detalhes de suas invenções. Seu propósito foi de ajudar à sociedade e não os inventores. Naquela época, o tempo de vida de 17 anos de uma patente era curto comparado com a taxa de avanços no estado-da-arte. Como patentes são um problema somente entre fabricantes, para os quais o custo e o esforço de um contrato de licença são pequenos se comparados com o custo de se montar uma fábrica, a patente não causou muito prejuízo. Elas não obstruíram a maioria das pessoas que utilizavam produtos patenteados.

A idéia de copyright não existia nos tempos antigos, quando os autores freqüentemente copiavam outros autores extensamente em trabalhos de não-ficção. Esta prática era útil, e era a única maneira pela qual o trabalho de muitos autores poderia ter sobrevivido pelo menos em parte. O sistema de copyright foi criado expressamente com o propósito de encorajar a autoria. No domínio para a qual ele foi inventado – livros, que só podiam ser copiados economicamente apenas pela prensa de uma gráfica – ele causou poucos danos, e não obstruiu a maioria das pessoas que liam os livros.

Todos os direitos de propriedade intelectual são apenas licenças concedidas pela sociedade porque se pensava, corretamente ou não, que a sociedade como um todo se beneficiaria da concessão. Mas, em qualquer situação em particular, temos que perguntar: nós estamos realmente melhor concedendo esta licença? Que tipo de atos nós estamos autorizando uma pessoa a cometer?

A situação dos programas hoje é bastante diferente daquela dos livros um século atrás. O fato de que o modo mais fácil de copiar um programa é de um vizinho para o outro, o fato de que um programa tem tanto código fonte quanto código objeto que são distintos, e o fato de que um programa é utilizado em vez de lido e apreciado, se combinam para criar uma situação em que uma pessoa que faz valer um copyright está prejudicando a sociedade como um todo tanto material quanto espiritualmente; esta pessoa não deveria fazer isso apesar ou mesmo que a lei permita que ela faça.

“Competição faz com que as coisas sejam feitas melhor.”

O paradigma da competição é uma corrida: recompensando o vencedor, nós encorajamos todos a correr mais rápido. Quando o capitalismo realmente funciona deste modo, ele faz um bom trabalho; mas os defensores estão errados em assumir que as coisas sempre funcionam desta forma. Se os corredores se esquecem do porque a recompensa ser oferecida e buscarem vencer, não importa como, eles podem encontrar outras estratégias – como, por exemplo, atacar os outros corredores. Se os corredores se envolverem em uma luta corpo-a-corpo, todos eles chegarão mais tarde.

Software proprietário e secreto é o equivalente moral aos corredores em uma luta corpo-a-corpo. É triste dizer, mas o único juiz que nós conseguimos não parece se opor às lutas; ele somente as regula (“para cada 10 metros, você pode disparar um tiro”). Ele na verdade deveria encerrar com as lutas, e penalizar os corredores que tentarem lutar.

“Não irão todos parar de programar sem um incentivo monetário?”

Na verdade, muitas pessoas irão programar sem absolutamente nenhum incentivo monetário. A programação exerce uma fascinação incrível para algumas pessoas, geralmente as pessoas que são melhores nisso. Não há falta de músicos profissionais que se mantém na carreira mesmo quando não há esperança de se ganhar a vida desta forma.

Mas na verdade esta questão, apesar de ser colocada freqüentemente, não é adequada para a situação. Não se deixará de pagar os programadores, apenas se pagará menos. Então a questão é, alguém irá programar com um incentivo monetário reduzido? Minha experiência mostra que sim.

Por mais de 10 anos, muitos dos melhores programadores do mundo trabalharam no Laboratório de Inteligência Artificial do MIT por menos dinheiro que eles poderiam receber em qualquer outro lugar. Eles receberam vários tipos de recompensas não-financeiras: fama e reconhecimento, por exemplo. E criatividade também é um entretenimento, uma recompensa em si mesma.

Então a maioria deles saiu quando recebeu uma chance de fazer o mesmo trabalho interessante recebendo bastante dinheiro.

Os fatos mostram que as pessoas irão programador por outros motivos além de ficarem ricas; mas se for dada uma chance para, além disso, ganharem muito dinheiro, elas irão aceitar e pedir por isso. Organizações que pagam pouco se comparam fracamente com organizações que pagam bem, mas elas não têm que realizar seu trabalho de maneira ruim se as organizações que pagam bem forem banidas.

“Nós necessitamos de programadores desesperadamente. Se eles exigem que nós paremos de ajudar nossos semelhantes, nós temos que obedecer.”

Você nunca está tão desesperado que você tenha que atender a este tipo de exigência. Lembre-se: milhões para a defesa, mas nenhum centavo como tributo!

“Os programadores tem que ganhar a vida de algum jeito.”

Avaliando superficialmente, isto é verdade. Entretanto, existem muitas maneiras pelas quais um programador pode ganhar a vida sem vender o direito de uso de um programa. Este modo é comum hoje porque ele traz aos programadores e aos homens de negócios o máximo em dinheiro, não porque é o único modo de se ganhar a vida. É fácil encontrar outros modos de ganhar a vida se você deseja encontrá-los. Eis alguns exemplos.

Um fabricante lançando um novo computador irá pagar pelo porte do sistema operacional para o novo hardware.

A venda de serviços de treinamento, ajuda e manutenção também poderia empregar os programadores.

Pessoas com novas idéias poderiam distribuir programas como freeware, pedindo por doações de usuários satisfeitos, ou vendendo serviços de ajuda [no uso do software]. Eu encontrei pessoas que já trabalham desta forma com sucesso.

Usuários com necessidades parecidas podem formar grupos de usuários, e pagar anuidades. O grupo poderia contratar empresas de programação para escrever programas que os membros do grupo desejariam usar.

Todos os tipos de desenvolvimento podem ser financiados com um Imposto do Software:

Suponha que todos os que compram um computador tenham que pagar X por cento do preço como um imposto do software. O governo daria este dinheiro a uma agência como a NSF para gastar em desenvolvimento de software.

Mas, se um comprador de computadores realizar uma doação para o desenvolvimento de software por conta própria, ele pode abater esta doação do imposto. Ele pode doar para o projeto que ele escolher – freqüentemente escolhido porque ele pretende utilizar os resultados no final. Ele pode ter um crédito por qualquer doação até o total do imposto que ele teria que pagar.

O percentual do imposto poderia ser decidido por voto dos pagadores do imposto, proporcionalmente à quantidade de dinheiro sobre a qual eles serão taxados.

As conseqüências:

  • A comunidade de usuários de computadores suportaria o desenvolvimento de software.
  • Esta comunidade decidiria qual nível de suporte é necessário.
  • Usuários preocupados com quais projetos a sua parcela é gasta poderiam escolher por eles mesmos.

Em longo prazo, tornar os programas livres é um passo adiante na direção do mundo pós-escassez, onde ninguém terá que trabalhar duro somente para ganhar a vida. As pessoas serão livres para se dedicarem às atividades que são agradáveis, como programação, depois de gastar às 10 horas semanais de trabalho obrigatórias em atividades que são necessárias, como legislação, aconselhamento de famílias, reparo de robôs e prospecção de asteróides. Eles não terão necessidade de ganhar a vida programando.

Nós já reduzimos bastante a quantidade de trabalho que a sociedade como um todo tem que realizar para a sua própria produtividade, mas somente um pouco disso se transformou em lazer para os trabalhadores porque muita atividade não-produtiva é necessária para se acompanhar a atividade produtiva. As principais causas disso são burocracia e medidas bitoladas contra a competição. O software livre irá reduzir grandemente estes desperdícios na área de produção de software. Nós temos que fazer isso, para que os ganhos técnicos em produtividade sejam transformados em menos trabalho para nós.



[1] A escolha de palavras aqui foi descuidada. A intenção era de que ninguém teria que pagar pela *permissão* para usar o sistema GNU. Mas as palavras não deixam isso claro, e as pessoas freqüentemente interpretam que elas significam que as cópias do GNU têm sempre que serem distribuídas gratuitamente ou por um valor simbólico. Esta nunca foi a intenção; posteriormente, o manifesto menciona a possibilidade das empresas fornecerem o serviço de distribuição objetivando o lucro. Subseqüentemente eu aprendi a distinguir cuidadosamente entre “free” no sentido de liberdade e “free” no sentido de preço. O Software Livre (Free Software) é o software que os usuários tem a liberdade distribuir e modificar. Alguns usuários podem obter cópias sem custo, enquanto que outros podem pagar para receber cópias – e se a receita ajuda a aperfeiçoar o software, melhor ainda. O mais importante é que qualquer um que tenha uma cópia tenha a liberdade de cooperar com outras pessoas utilizando o software.

[2] Este é outro lugar onde eu falhei em distinguir entre os dois significados de “free”. A afirmação como está escrita não é falsa – você pode obter cópias do GNU gratuitamente, dos seus amigos ou da Internet. Mas a afirmação sugere a idéia errada.

[3] Várias dessas empresas existem hoje.

[4] A Fundação Para o Software Livre levanta a maior parte dos seus fundos do serviço de distribuição, apesar dela ser uma instituição de caridade em vez de uma empresa. Se *ninguém* escolher obter as cópias comprando da própria FSF, ela será incapaz de realizar o seu trabalho. Mas isto não significa que restrições proprietárias se justificam para forçar cada usuário a pagar. Se uma pequena fração de todos os usuários fizerem o seu pedido para a FSF, isto será suficiente para manter a FSF operacional. Por isso nós pedimos aos usuários para nos apoiarem desta forma. Você fez a sua parte?

[5] Um grupo de fabricantes de computadores recentemente ofereceu fundos para a manutenção do Compilador C do GNU.

Uma provinha do UBUNTU 8.4


Aqui está uma foto, ou "captura de tela" do note book com o UBUNTU 8.4 instaladito! Nela, estou tratando uma foto que o Glênio Rissio tirou de mim e do Roger na sala de imprensa do nono FISL que aconteceu em Porto Alegre entre 17 e 19 de abril. Está versão ainda é BETA, a final vai ser lançada semana que vem. Isso é que liberdade de conhecimento, antes mesmo do lançamento já podemos utilizar o sistema operacional e os programas livres. Não compreendo como que as pessoas não enchergam a potencialidade do software livre e continuam utilizando software proprietário. Vai entende né! acredito que isso seja o condicionamento que a cultura nos impõe de que o que é gratuito não presta, ou ainda a falta de informação com relação ao custo benefício do SL
Lá no FISL, conversando com outros usuários SL e palestrantes, obtive a info que ao adquirir qualquer computador, podemos solicitar ao vendedor a entrega do computador sem nenhum programa instalado. Aí é só instalar o linux através de CD (pergunte-me como conseguir).
Do contrário, ao comprar um computador com windows, ao desinstalá-lo, perdemos a garantia do windows e do hardware (computador físico).
Se solicitarmos a entrega do computador limpinho, não perdemos a garantia. Isto está nos papeis da máquina. é legal!!!
Liberte-se use Software Livre

19 de abr. de 2008

COOPERLINUX PARTICIPA DO FISL 9.0



A COOPERLINUX, cooperativa de assessoramento em software e hardware livre, fruto do projeto Incubadora Tecnológica da ATES – Associação do Trabalho e Economia Solidária, está desde quinta-feira (17), participando intensamente da nona edição do FISL - Fórum Internacional de Software Livre que acontece até o dia 19, na PUC/RS, na cidade de Porto Alegre.

A vinda dos Jovens, Lucas Alves, Karina Jobim, Vinicius Teixeira, Letícia Marques e Diego Weimar (foto), integrantes da COOPERLINUX, foi possível graças ao apoio logístico da TV Software Livre e do Projeto Brasil Local. Dentro das atividades em que os jovens estão participando, está a transmissão e produção dos conteúdos para a TV Software Livre das principais atividades do FISL 9.0 que estão sendo transmitidas pelo site www.tvsoftwarelivre.org.br.

Como o FISL é um evento de articulação do movimento software livre e destaca as principais tendências da tecnologia livre, foi estabelecido uma dinâmica de mutua colaboração na construção de todas as tarefas precisando sempre de ajuda voluntária. Sabendo disso, a COOPERLINUX tem contribuído no suporte para que as oficinas, os estandes e as palestras possam acontecer com a máxima organização e com a melhor assessoria em software e hardware.

O FISL acontece até sádado e no retorno a cidade de Pelotas, a COOPERLINUX fará reunião de avaliação da participação nas atividades e também para planejar o futuro quanto a atuação de Cooperativa.

26 de abril tem Install Fest na ATES


Cartaz feito no Inkscape (software livre) para o Install Fest da ATES. Atenção para quem está acostumado com o corel: é necessário que se introduza uma camada branca por trás da arte. O Inkscape utiliza o canal alfa que é transparente. Ao não colocar uma camada branca por trás ela fica num tom de cinza claro.

Festa da Helô no Hora Extra

Os Saltimbancos da Terra de Agahscar! Neste sábado, 19/04, às 16h30, na Praça Coronel Pedro Osório

4 de abr. de 2008

O tempo!

Sempre me dizem que faço muitas coisas juntas. Que saco essa gente! Eu quero é mais. Estou chegando a conclusão que a diversidade de tarefas que realizo não me impedem de faze-las com competência, mas o que me deixa deprê é que o blog fica sempre em segundo plano. Aliás, em décimo plano. Assim, porém, entretando, mesmo que eu tenha um reduzidissississimo tempo para produzir conteúdo para o blog, quero me esforçar ao máximo para a originalidade. Me ocorre isso, por que em Pelotas (caidade que eu moro) tem uma penca de produção cultural que não tem espaço nos meios de comunicação, ou tem pouco espaço. O CulturaLIVRE (esse blog), desde o seu início teve uma característica de fazer a "ajuntada" de informações e imagens que tangenciassem o tema da cultura livre em âmbito geral. Agora que adicionar uma característica que implementei nos outros blogs que tenho, onde publiquei meus TTCs, o de produzir conteúdos a partir da minha cuca! Estou inclinado a começar a produzir algo que possa até não ter tanta qualidade, mas que seja efetivamente conteúdo produzido por mim. O equilibrio entre a reprodução de conteúdos e a produção efetivamente original é o que representa acréscimo para a internet. então vamos trabalhar alemão!!!

2 de abr. de 2008

Presidente Lula manifesta interesse em estar no fisl


O Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje em Brasília que pretende participar da abertura do 9º Fórum Internacional Software Livre – fisl9.0, no dia 17 de abril, em Porto Alegre (RS). O Presidente recebeu nesta quarta-feira, da coordenação da Associação Software Livre.Org (ASL), o convite para o Fórum.
Lula afirmou que fará um esforço de agenda para estar presente na abertura do Fórum, reunindo outros compromissos no Sul do Brasil, neste período. O Presidente também falou sobre as ações do governo em relação aos programas de código aberto, destacando o Computador para Todos e a informatização das escolas públicas de todo o país.

O fisl é o principal fórum de discussão técnica, política e social sobre software livre no Brasil e na América Latina, em áreas como segurança, educação, economia, política, cultura e tecnologia. Durante o evento são realizados workshops, palestras, mini-cursos e mostra de negócios. O local também conta com espaço para Grupos de Usuários e Arena de Programação (evento semelhante ao desafio de matemática) para desenvolvedores, que competem na resolução de problemas em software.

Participaram da audiência os coordenadores da ASL, Sady Jacques, Gustavo Pacheco, Ricardo Fritsch, Mario Teza, e a vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Clarice Coppetti, o secretário substituto da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Rodrigo Ortiz Assunção, o presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Marcos Vinicius Mazoni, o presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, Renato Martini, o presidente da Empresa de Tecnologia da Informação da Previdência Social (Dataprev), Lino Roque Camargo Kieling, o Chefe de Gabinete Adjunto de Agenda do Gabinete Pessoal do Presidente da República e coordenador do Programa Brasileiro de Inclusão Digital, Cezar Alvarez, o presidente da Cobra Tecnologia, Sergio Rosa, entre outros representantes do setor de tecnologia.

Mais informações sobre o fisl no site www.fisl.org.br.

Sindicato lança o programa do 33º Congresso Estadual de Jornalistas

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS lança nesta tarde o programa oficial do 33º Congresso de Jornalistas, evento que vai se realizar em Santa Maria nos dias 13 e 14 de junho, preparatório ao Congresso Nacional, programado para agosto em São Paulo. As inscrições custam R$ 25 para estudantes sindicalizados, R$ 30 para estudantes não-sindicalizados, R$ 40 para sócios em dia com a Tesouraria e R$ 60 para público em geral. Para salvar a ficha de inscrição, clique aqui com o botão direito do mouse, e em seguida 'Salvar destino como'.

13 de junho de 2008 - sexta-feira

16h - Credenciamento
19h30min - Solenidade de Abertura
- 'A TV Pública no Brasil'
- Tereza Cruvinel, presidente da TV Brasil e ex-colunista do jornal O Globo
Mediação - Celso Schröder, vice-presidente da Fenaj
- Coquetel de boas vindas

14 de junho de 2008 - sábado

8h - Credenciamento
8h30min - Abertura
9h - 'Os Direitos e as Transformações no Mundo do Trabalho'
- José Dari Krein, filósofo, especialização em Economia Social e do Trabalho
- Magda Biavaschi, juíza do Trabalho
Mediação - Márcia Camarano, vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas do RS

10h20min - Coffee break

10h40min - 'Oportunidades no Mercado Jornalístico Gaúcho'
- Telmo Flor, diretor de redação do Correio do Povo
- Carlos Bastos, superintendente de Comunicação Social da Assembléia Legislativa
Mediação - Elisa Pereira, diretora do Sindicato dos Jornalistas do RS - Regional Santa Maria

12h - Intervalo para almoço

14h - 'As Perspectivas do Jornalismo Brasileiro no Século XXI'
- Carlos Dorneles, da Central Globo de Jornalismo
Mediação - José Carlos Torves, diretor da Fenaj

15h15min - 'Qualidade do Ensino de Jornalismo e Estágio Acadêmico'
- Valci Zuculoto, Departamento de Educação e Aperfeiçoamento Profissional da Fenaj
Mediação - Elisangela Mortari, coordenadora da Faculdade de Jornalismo da UFSM

16h - Assembléia da categoria e eleição dos delegados do Sindicato dos Jornalistas do RS para o Congresso Nacional em São Paulo.

26 de mar. de 2008

Olhos de ver

24 de mar. de 2008

Arte protesto contra o governo chinês

A arte que está servindo de símbolo para os protestos contra o governo chinês que está assassinando tibetanos.

Incubadora Tecnológica fez nesta segunda-feira banca de avaliação

Nesta segunda-feira dia 24 de março, pela parte da tarde, os jovens que compõe a Incubadora Tecnológica da ATES - Associação do Trabalho e Economia Solidária, realizaram a banca de avaliação apresentando planejadamente de forma articulada os conteúdos que foram trabalhados durante o período do curso. A partir deste momento que se encerra a parte de qualificação técnica dos jovens, não existirá mas a divisão entre turma da manhã e da tarde, mas sim, a junção dos jovens em torno da constituição da COOPERLINUX. Esta cooperativa disponibilizará serviços técnicos em software livre e hardware se justificando devido a ausência deste tipo de serviço na cidade perante ao crescente uso da microinformática e das tecnologias da informação e comunicação. Geralmente no setor dos conhecimentos tecnológicos, os aptos a manipularem estas ferramentas, instruídos por cursos técnicos ou formados por universidades, normalmente se incorporam a empresas privadas que não tem divisão dos seus lucros, numa dinâmica já conhecida da exploração do trabalho. Na COOPERLINUX a dinâmica a ser implementada compreenderá a divisão de direitos e deveres dentro da lógica da Economia Solidária, prática constante da ATES.

Pablo Lisboa

RádioCom 104,5 FM de Pelotas faz petição online pró legalização

A RádioCom 104,5 FM de Pelotas (comunitária) está com petição online para que ouvintes, apoiadores e simpatizantes possam contribuir a pressionar o Ministério da Comunicações a agilizarem o processo de aquisição de outorga da emissora./ Nas últimas semanas a Polícia Federal em operação conjunta com a ANATEL apreenderam equipamentos de rádios comunitárias não legalizadas encaminhando operadores e locutores ao presídio regional, o que não é competência da ANATEL./ A RádioCom entrou no ar e encaminhou pela primeira vez o seu pedido de outorga no ano de 2001./ Atualmente a emissora comunitária tem mais de 60 voluntários que fazem uma programação voltada para a coletividade tratando de assuntos relacionados com os temas da educação e da cultura local, enfocando principalmente os movimentos sociais./ Para assinar a petição online da RádioCom o endereço é http://www.petitiononline.com/radi104/petition.html///

Pablo Lisboa

23 de mar. de 2008

9º Fórum Internacional de Software Livre

Estão abertas as inscrições para o 9º Fórum Internacional Software Livre (fisl9.0), que será realizado nos dias 17, 18 e 19 de abril de 2008, no Centro de Eventos Pontifícia Universidade Católica do RS, em Porto Alegre, Brasil. Até o dia 1º de fevereiro o valor da inscrição para pessoa física, é de R$ 83,00. De 2 de fevereiro até o dia 7 de março, R$ 103,00. E de 8 de março a 11 de abril, R$ 123,00. Estudantes de estabelecimentos cadastrados pelo MEC terão 50% de desconto, mediante comprovante ou atestado de matrícula do primeiro semestre de 2008, e os membros de caravanas, mediante o código promocional emitido ao responsável pela caravana.

Mais informações em: www.fisl.org.br

20 de mar. de 2008

Adesivo feito totalmente no Inkscape (software livre)


O adesivo acima foi produzido totalmente em software livre. O Inkscape é o software gráfico livre semelhante ao Corel Draw e ao Ilustrator que são softwares gráficos proprietários. Recebi esta imagem dos adesivos através da lista de discussão do Inkscape que trás as principais discussões a respeito das principais novidades e deficiencias do software Inkscpae
A comunidade pode ser encontrada nos endereços abaixo.

O Site da Comunidade:
http://inkscapeBrasil.org
Sobre a Lista de Discussão:
http://inkscapeBrasil.org/.Comunidade#ListaDeDiscussao

19 de mar. de 2008

Correios lançam selos com obras de Oscar Niemeyer


O Memorial da América Latina e o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, ambos projetos do arquiteto Oscar Niemeyer, serão as estampas de um bloco com dois selos que os Correios lança nesta terça-feira (18), em solenidade no Auditório Simón Bolívar, do Memorial da América Latina, a partir das 18h30. O intuito da emissão é homenagear um dos grandes nomes da arquitetura mundial, que, com habilidade no manejo das formas, criou obras monumentais.
A arte do bloco, elaborada por Cris Alencar, remete a uma folha de rascunho, simbolizando os traços desenhados pelo arquiteto Niemeyer. Os selos começam com linhas simples nas laterais, configurando o esboço dos projetos, até que, ao centro, as obras tomam aspecto real, apresentando no primeiro selo o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, com sua futurista rampa de acesso.
No segundo selo é mostrado, ao fundo, o Memorial da América Latina e, em primeiro plano, a estátua da mão espalmada, um dos novos ícones da capital paulista, ostentando o desenho do mapa da América Latina, em vermelho.
O fundo do bloco – que não é utilizado na postagem - retrata, em preto-e-branco, monumentos construídos em Brasília. Foram usadas as técnicas de desenho e computação gráfica no design dos selos.

13 de mar. de 2008

Mulheres da Via Campesina Ocupam Stora Enso no RS-Parte 1/2

Mulheres da Via Campesina Ocupam Stora Enso no RS-Parte 2/2

Participe da campanha por biocombustíveis sustentáveis


Todo dia 820 milhões de pessoas passam fome enquanto os preços dos alimentos aumentam pelo mundo todo – do México ao Marrocos. O que isso tem a ver com os biocombustíveis? A terra que deveria produzir alimentos para seres humanos está sendo substituída para produzir comida para automóveis.1

Os biocombustíveis deveriam ser uma alternativa para o consumo do petróleo, recurso não renovável, poluidor e motivador de conflitos sociais pelo mundo. Porém temos que ter cuidado para que a solução não se torne o problema. Com os fortes incentivos governamentais, o crescimento desenfreado da produção de biocombustíveis está trazendo graves conseqüências sociais e ambientais como o desmatamento, a monocultura, grande emissão de carbono e o aumento do preço dos alimentos.2

Nem todos os biocombustíveis são ruins, a cana de açúcar brasileira por exemplo é mais eficiente que o milho dos EUA. Por isso precisamos de padrões globais para garantir que eles sejam produzidos de uma maneira correta sem comprometer a segurança alimentar da população, sem aumentar a desigualdade social, nem contribuir para o desmatamento. Participe da campanha por biocombustíveis sustentáveis, clique no link para enviar uma mensagem para seu representante:

http://www.avaaz.org/po/biofuel_standards_now/12.php?cl=61389439

7 de mar. de 2008

Jazz no Autentico

Especialização em Eduação no CEFET

Maracatômico - Mafuá das Artes

1 de mar. de 2008

Veja: Uma Revista Medíocre que funciona bem num país com uma opinião conservadora forte

Fanatismo é assim. Mesmo que a estratégia não dê certo, a tática não se desestabiliza. É o que acontece com a revista semanal medíocre da Abril, a VEJA. Um resultado concreto disso que estou dizendo foi dado nas últimas eleições presidenciais, onde o medíocre panfleto da direita brasileira fez campanha descarada contra o presidente LULA e obteve resposta nas urnas com uma das vitórias mais elásticas da história, sinal de que a VEJA não engana o povo.
Agora, a última na VEJA foi de deixar qualquer pessoa, que tenha um pouco de bom senso, de cara amarrada. Colocar o Fídel, um líder nato do povo cubano, que preservou a ilha perante ao embargo econômico dos EUA durante quase cinquenta anos, em uma cena de "terror" e indicar no seu "olho de capa" que ele "já vai tarde" me revoltou profundamente.

Visualize as capas da VEJA em:
http://veja.abril.com.br/busca/avancadaCapas.shtml?http://busca.abril.com.br/veja/busca_capas.jhtml

Cooperlinux: Uma construção imaginária para um futuro breve


Aqui está o logo tipo feito pelos jovens da Incubadora Tecnológica da ATES, utilizando ferramentas livres de computador, ou seja, Software Livre e Linux. Os jovens da ATES produziram uma hipótese de Cooperativa nas duas semanas que estive construíndo as aulas com eles e elas. O resultado completo pode ser visualizado no blog da gurizada.
Também trabalhamos com produção de áudio na confecção de pequenos programas de rádio e notícias com a temática do software livre e do Linux que depois foram postados em um site PODCAST com o endereço http://jovenslinuxers.podomatic.com/

Mais no blog da Incubadora Tecnológica disponível em:
http://jovenslinuxers.blogspot.com/

Hillary vai tentar seu último esforço contra Obama


A grande vantagem que Hillary detinha no Estado contra seu concorrente Barack Obama desapareceu e especialistas dizem que a disputa no Texas está caminhando para ser o último esforço de resistência da pré-candidata.
Mais no site da Reuters disponível em:
http://br.reuters.com/article/topNews/idBRN0123029720080301

A musicalidade de Cuba e Brasil em "Omara Portuondo e Maria Bethânia"


"Omara Portuondo e Maria Bethânia" é o nome do CD e DVD, de um encontro que levará as duas artístas juntas a palcos de todo o Brasil e do exterior.
Mais no site da RádioCom disponível em:
http://www.radiocom.org.br/

YouTube passará vídeos ao vivo ainda neste ano

O site de compartilhamento de vídeos YouTube deverá ter suporte para transmissão de vídeos ao vivo ainda neste ano. A afirmação é de um dos co-fundadores do site, Steve Chen.

mais no site da folha online disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u377429.shtml

Gothik Night - 01/03

29 de fev. de 2008

Festa da Helô - 6 de março

24 de fev. de 2008

Mídia esconde o bloqueio a Cuba

Altamiro Borges *


Adital -Excitada com a decisão de Fidel Castro de deixar a presidência do Conselho de Estado de Cuba, a mídia hegemônica tem adotado uma pauta esquizofrênica. Num ritual macabro, ela promove o "obituário precoce" do líder revolucionário, como que torcendo por sua morte; ao mesmo tempo, ela faz especulações sobre a chamada "transição" na ilha, apostando na introdução da "economia de mercado" e da democracia burguesa. Do ponto de vista jornalístico, pouco se aproveita. São mais opiniões ideologizadas do que informações. Tanto que a mídia procura esconder os efeitos nefastos do criminoso bloqueio econômico a Cuba, que completa 46 anos neste mês de fevereiro.

Em fevereiro de 1962, o presidente John Kennedy, do Partido Democrata, baixou o decreto 3.447 impondo o "embargo total" à ilha rebelde. Na prática, a medida tornou oficial o cerco deflagrado logo após o histórico triunfo da revolução, em janeiro de 1959. De lá para cá, todos os governos dos EUA só radicalizaram tais medidas - a exemplo da Lei Torricelli (1992) e da Helms-Burton (1996). Com a sua doutrina da guerra infinita contra o "eixo do mal", o torturador George Bush endureceu o bloqueio e patrocinou várias operações terroristas contra o regime cubano. Todas estas ações atentam contra o Direito Internacional e desrespeitam recorrentes decisões da ONU.

"Política de genocídio"

O desumano bloqueio a Cuba causa enormes sacrifícios a este heróico povo e merece a repulsa indignada dos setores progressistas da humanidade - o que não inclui a mídia venal! Segundo o Relatório Anual sobre o Bloqueio, até 2005 o prejuízo econômico direto já ultrapassava US$ 82 bilhões, com uma média anual de perdas de 1.782 milhões de dólares. "Essa cifra total não inclui os mais de US$ 54 bilhões imputáveis aos danos diretos ocasionados pelas sabotagens e ações terroristas estimuladas, organizadas e financiadas pelos EUA, nem o valor dos produtos deixados de produzir ou os prejuízos derivados das onerosas condições creditícias impostas a Cuba".

Na avaliação do governo cubano, o longo bloqueio representa "uma política de genocídio, em virtude do artigo II da Convenção de Genebra para a prevenção e sanção do crime de genocídio, de 9 de dezembro de 1948. Não há norma do direito internacional que justifique o bloqueio em tempo de paz. Nesse sentido, a ilha é alvo da guerra econômica". Em decorrência destas medidas arbitrárias, Cuba não pode exportar nenhum produto para os EUA e nem receber turistas deste país. Também não tem acesso a créditos e nem pode usar o dólar em suas transações comerciais. Os navios e aviões cubanos são terminantemente proibidos de ingressar na "pátria da liberdade".

Agressão extraterritorial

Visando asfixiar economicamente a ilha, a política de cerco dos EUA tem caráter extraterritorial. Ela impede importações de firmas ianques instaladas em outros países e sanciona investimentos estrangeiros em Cuba. A Lei Torricelli suspendeu as importações procedentes de subsidiárias estadunidenses em outros países, que chegavam, em 1991, a US$ 718 milhões. Prova desta ação desumana do "império do mal", a maior parte destas importações, cerca de 90%, era constituída por alimentos e medicamentos. A lei também fixou que um navio de outro país que atraque em Cuba só pode ingressar nos EUA depois de seis meses e mediante uma permissão especial.

Já a Lei Helms-Burton estabeleceu sanções para os "atuais e potenciais" investidores em Cuba. O país é obrigado a pagar adiantada qualquer importação, sem a possibilidade de obter créditos financeiros, inclusive dos bancos privados. Além disso, a venda e o transporte de mercadorias só podem ser realizados através da obtenção de licenças especiais a cada operação. Cuba não pode utilizar sua própria frota mercante para realizar esse transporte, sendo forçada a recorrer a navios estrangeiros. Essas restrições arbitrárias atingiram duramente a importação de produtos médicos, inclusive com a proibição da venda de equipamentos com tecnologia avançada.

Cortejo macabro dos gusanos

Apesar deste desumano e brutal cerco, o heróico povo cubano resistiu e resiste no seu projeto de construção de uma pátria livre, soberana e socialista. Mesmo após a débâcle do bloco soviético, que agravou os danos econômicos, a ilha rebelde se manteve na sua trilha revolucionária. Vários fatores ajudam a explicar esse feito glorioso: as históricas conquistas sociais da revolução; o forte sentimento antiimperialista do povo cubano, retroalimentado pelas ações terroristas dos EUA; a ampla rede de organizações revolucionárias; e o indiscutível carisma de Fidel Castro.

Este último fator é que explica a enorme excitação recente do governo, da burguesia e da máfia cubana dos gusanos (vermes) nos EUA. Desde meados de 2006, quando Fidel Castro teve que ser hospitalizado, que os anticomunistas realizam festas macabras nas ruas de Litle Havana, em Miami. Este instinto assassino sempre esteve presente nas ações terroristas contra o presidente cubano e mesmo nas declarações de reacionários ianques. Numa entrevista ao jornal Miami Herald, a senadora republicana Ileana Lehtinen chegou a sugerir que se acelerasse a morte do líder revolucionário. "Há centenas de formas de se matar o enfermo Fidel Castro". Agora, com o anúncio da pretensa "renúncia", a direita mundial e sua mídia venal voltam a ficar ouriçadas.

[Autor do livro "Venezuela: originalidade e ousadia" (Editora Anita Garibaldi, 3ª edição)].

http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=P