9 de ago. de 2007

Publicitários debatem o fim dos comerciais de 30 segundos (do idgnow)

Por Lygia de Luca, repórter do IDG Now!
Publicada em 09 de agosto de 2007 às 19h28
Atualizada em 09 de agosto de 2007 às 19h59

As mídias digitais anunciam o fim dos comerciais de 30 segundos? Eles tendem a se transformar, mas não irão acabar ou perder sua força, opinou Suzana Apelbaum, sócia e diretora de criação agência Hello.
Um debate entre Suzana e Luis Grottera, sócio, presidente e CEO da TBWA do Brasil, mediado pelo diretor do núcleo digital do Meio & Mensagem, Marcelo S. Gomes, encerrou o primeiro dia (09/08) do Digital Age 2.0. Os profissionais divergiram a respeito da integração da rede à publicidade tradicional.
Grottera declarou estar assustado com as perspectivas apresentadas pelos outros palestrantes. ”Há 30 anos, disseram que a TV era a solução para tudo no marketing, mas 20 anos depois chegou a internet. A web 2.0 não soluciona tudo”, declarou.
Em relação ao fim dos comerciais de 30 segundos devido ao crescimento online, Grottera opinou que eles “não serão substituídos nem acabarão. O casamento das duas coisas é o ideal.”
De acordo com Suzana, a web é mais favorável à construção de relacionamentos e mais eficiente para entregar produtos. “Hoje, as mídias tradicionais são limitadas para mostrar a relevância do produto. A internet preenche o vácuo deixado por elas, que é o espaço que interessa ao consumidor”, diz Suzana.
”A web acrescenta a noção de tempo e espaço à mídia, mas ainda estamos nos adaptando a ela”, divergiu Grottera.
Quando foi exposta a relação entre custo e benefício, as opiniões também se opuseram. “Com as alternativas digitais, a propaganda de 30 segundos tende a se transformar e a web se mostrará como a melhor alternativa de investimento”, salientou Suzana. Contudo, Grottera expôs que “os preços na web irão subir conforme a demanda crescer. Esta mídia está apenas no começo de sua história”, concluiu.

Um comentário:

Vinícius Conrad disse...
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