A BODY ART (arte corporal)
Foi na década de 1960 que essa forma de arte se popularizou e se espalhou pelo mundo. Há casos em que a body art assume o papel de ritual ou apresentação pública, apresentando, portanto, ligações com o Happening e a Performance. Outras vezes, sua comunicação com o público se dá através de documentação, por meio de vídeos ou fotografias.
Suas origens encontram referências no início do século XX, na premissa de Marcel Duchamp em que "tudo pode ser usado como uma obra de arte", inclusive o corpo. Além de Duchamp, podem ser considerados precursores da body art o francês Yves Klein, que usava corpos femininos como "pincéis vivos", do americano Vito Acconci e do italiano Piero Manzoni.
Algumas das criações mais perturbadoras da body art foram realizadas durante protestos por direitos humanos relacionados à Guerra do Vietnã e ao Watergate.
Outros artistas criaram obras dolorosas, que implicavam em atos de auto-mutilação e auto-flagelação. Essas obras chegaram ao seu extremo com os Ativistas de Viena (ou accionistas) e com o também austríaco Rudolf Schwarzkogler, que mutilou seu pênis.
Estas ações de performaces são encaradas como arte. Tanto que estão catalogadas em livros: Arte Contemporânea "Uma história Concisa" de Michael Archer (pág. 114), toda via tem o que gostamos e o que não gostamos, e a maioria das pessoas acredita que aquelas ações mais severas, eram distúrbios psicológicos.